Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Brandolt, Cristiane de Souza |
Orientador(a): |
Malfatti, Célia de Fraga |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202027
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Resumo: |
Revestimentos aspergidos termicamente se mostraram como uma opção promissora para proteção contra a fragilização por hidrogênio de materiais. No entanto, os mecanismos de aprisionamento de hidrogênio na camada aspergida ainda são desconhecidos. Além disso, a obtenção de revestimentos que propiciem uma proteção completa em componentes, contra a fragilização por hidrogênio e corrosão, é um desafio a ser alcançado. Neste trabalho, revestimentos de níquel e cobalto obtidos por HVOF foram estudados visando a proteção contra a fragilização por hidrogênio e a resistência à corrosão do aço API 5CT P110. A técnica de microimpressão foi aplicada nos revestimentos para determinação dos mecanismos de aprisionamento de hidrogênio. Esta técnica permite uma observação direta dos locais de aprisionamento de hidrogênio na microestrutura, tendo sido usada para elucidar o comportamento de hidrogênio na microestrutura de diversos materiais. Este é o primeiro trabalho onde a microimpressão é aplicada em revestimentos aspergidos. Também foram realizados ensaios de quantificação em massa de hidrogênio e ensaios de tração com introdução forçada de hidrogênio, para avaliação do efeito barreira dos revestimentos. Ensaios de corrosão foram realizados em NaCl 3,5 wt.% variando-se a espessura de camada e a rugosidade superficial dos revestimentos de níquel e cobalto. A realização destes ensaios propicia uma avaliação mais completa do desempenho dos revestimentos frente a corrosão e suas condições ideais de uso em serviço. Resultados mostraram que a espessura de camada é um fator mais determinante do que a rugosidade superficial no desempenho dos revestimentos frente à corrosão. Com relação à fragilização por hidrogênio, resultados mostraram que os revestimentos atuaram como barreira à passagem de hidrogênio, com alta capacidade de absorção de hidrogênio. Análises de microimpressão revelaram que o hidrogênio fica aprisionado de forma heterogênea ao longo da secção transversal, tendendo a se acumular junto a imperfeições e em interfaces entre passes na camada do revestimento. O uso da aspersão térmica contra a entrada de hidrogênio se confirma como potencial neste estudo. Além disso, o sucesso na aplicação da técnica de microimpressão na determinação dos sítios de aprisionamento de hidrogênio em camadas aspergidas revela o potencial da técnica para desvendar o comportamento de hidrogênio em revestimentos e materiais com microestrutura diferente dos metais sólidos convencionais. |