Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Serbim, Andreivna Kharenine |
Orientador(a): |
Paskulin, Lisiane Manganelli Girardi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49101
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo longitudinal foram: analisar a rede de apoio formal e informal e o apoio social percebido por idosos usuários do serviço de emergência do HCPA; caracterizar a amostra segundo aspectos sociodemográficos, de saúde e de apoio; identificar as fontes de apoio e tipo de relacionamento do idoso com a fonte; verificar associações entre a média do apoio social percebido e as seguintes variáveis sociodemográficas: idade, sexo, escolaridade, número de filhos vivos, número de pessoas residentes no domicílio, estado conjugal e arranjo familiar; comparar a rede de apoio e o apoio social recebido e fornecido, citados pelos idosos que permaneceram hospitalizados, no momento do atendimento na emergência e duas semanas após a alta hospitalar. A amostra foi de 220 idosos, que utilizaram o serviço de emergência do HCPA. Para a coleta de dados, foram utilizados o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Inventário da Rede de Suporte Social (IRSS) e um questionário estruturado que caracterizava os aspectos sociodemográficos, de saúde e apoio social. Entre os respondentes 51,8% eram do sexo feminino, a média de idade foi de 71,6 anos (DP=8,1), 57,3% eram procedentes do município de Porto Alegre, 42,7% eram casados, 68,2% eram aposentados, 40,9% tinham até 4 anos de estudo e 64,6% tinha renda familiar de até 2 salários-mínimos. Os idosos tinham 3,5 filhos e 2,9 pessoas na residência em média, 76,3 % vivia com a família. Os respondentes declararam ter 1,8 morbidades em média, 48,6% relataram ter a saúde ruim ou muito ruim e 43,6% citaram as doenças do aparelho circulatório como grupo de morbidades. Entre os idosos, 90,2% relataram receber apoio da família, 81,5% relataram fornecer apoio para a família e 72,3% recebiam apoio de uma instituição formal. O tamanho da rede de apoio foi de 4,8 em média e o escore de apoio social percebido foi de 4,2 (DP=0,4). A avaliação da rede de apoio permitiu conhecer os vínculos e as relações que constituem as redes de apoio dos usuários, em um momento de agravo nos quais mais necessitavam de apoio de uma rede formal e informal, propiciando aos profissionais de saúde explorar esses recursos. Estudos sobre redes de apoio podem auxiliar o planejamento em saúde no sentido de propiciar a reorganização dos sistemas, visualizando quais pessoas e instituições fazem parte dessa rede e como os usuários idosos percebem o apoio social. |