Avaliação in vitro de atividade antitumoral e toxicidade de híbridos cumarina-triazol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Augsten, Lucas Volnei
Orientador(a): Eifler-Lima, Vera Lucia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/267886
Resumo: Muitos métodos alternativos tem sido validados para detectar toxicidade o mais cedo possível e assim diminuir o desperdício de recursos e esforços na pesquisa da química medicinal, modelos alternativos in vivo são especialmente valiosos pela quantidade de informação que eles podem providenciar por um baixo custo e em pouco tempo. O nosso grupo de pesquisa escreveu uma revisão da literatura publicada esse ano sobre métodos alternativos in vivo para screening de toxicidade usados na química medicinal. Esses modelos in vivo incluem o zebrafish, Artemia salina, Galleria mellonella, Drosophila melanogaster, planárias, e o Caenorhabditis elegans. Chamamos atenção para o C. elegans por causa de sua popularidade em ascensão, uma vasta gama de usos, e seus resultados rápidos e confiáveis. Com o passar do tempo, o C. elegans virou uma opção para screening de fármacos de alta eficiência (HTS). Este manuscrito também lista brevemente outros métodos de screening usados para análises toxicológicas iniciais e o papel de métodos alternativos in vivo nestes cenários, classificando-os em modelos in silico, in vitro e in vivo que tem recebido um interesse crescente nos últimos anos. Paralelamente, quatro híbridos cumarina-triazol foram sintetizados usando himecromona como precursor e testadas para a avaliarmos a atividade antitumoral em linhagens celulares A549 (câncer de pulmão), HepG2 (câncer de fígado), J774A1 (macrófago de sarcoma de camundongo), MCF7 (câncer de mama), OVACAR (cancer de ovário), RAW (macrófago de leucemia murina), Siha (carcinoma de útero) e 3T3 (fibroblastos saudáveis). Avaliamos a citotoxicidade através de ensaios como MTT e vermelho neutro (VN), além de efeitos antioxidantes e a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) através do ensaio diacetato de 2’7’-diclorodihidrofluoresceina (DCF-DA), dano na membrana mitocondrial pelo ensaio etil ester de tetrametilrodamina (TMRE), apoptose/necrose pelo ensaio Anexina V-FITC/PI e dano no DNA pelo ensaio cometa alcalino. Os híbridos demonstraram atividade potente dentre as linhagens celulares testadas com IC50 abaixo de 100 μM, com seletividade melhor que o fármaco de referência cisplatina, todos tiveram boa predição farmacocinética pelo programa SwissADME e causaram morte por apoptose. Duas das moléculas avaliadas demonstraram atividade antioxidante e três interromperam o potencial de membrana mitocondrial, além disso, nenhuma causou dano genotóxico nas células 3T3. Todos os híbridos estudados possuem potencial para serem leads.