Características clínico-laboratoriais de pacientes pediátricos com tromboembolismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Taniguchi, Adriano Nori Rodrigues
Orientador(a): Daudt, Liane Esteves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/110193
Resumo: Objetivo: Avaliar a incidência de tromboembolismo e as condições clínicolaboratoriais associadas em pacientes pediátricos internados em um hospital terciário. Pacientes e métodos: Estudo retrospectivo onde foram revisados os prontuários de todas as 6140 crianças de 0 à 13 anos que internaram entre fevereiro de 2007 à janeiro de 2009. Foram identificadas 31 crianças que tiveram 34 casos de tromboembolismo confirmado por diagnóstico de imagem, e estas foram incluídas no banco de dados para análise. Resultados: A incidência de tromboembolismo foi de 43,3 (intervalo de confiança de 95%: 30,0-60,4) para cada 10.000 internações. Vinte e seis (83,9%) crianças tinham condições clínicas associadas, sendo que 11 (35,4%) tinham apenas 1 condição associada, 5 (16,1%) tinham 2 condições associadas, 6 (19,3%) tinham 3 condições associadas, 4 (12,9%) tinham 4 condições associadas e 5 (16,1%) não tinham condições associadas. As frequências das principais condições clínico-laboratoriais foram: sepse, 41,9%; trombofilias, 35,5%; cardiopatia acianótica, 29,9%; e cateter central, 22,5%. Conclusão: O presente estudo evidenciou uma incidência de tromboembolismo muito mais alta do que a descrita na literatura, provavelmente devido ao estudo ter sido realizado em um hospital terciário, com maior complexidade e complicações associadas mostrando a importância de considerar este diagnóstico. Observamos também uma alta taxa de trombofilias nos pacientes que tiveram tromboembolismo, salientando que a associação de fatores de risco e predisposição genética ou fatores intrínsecos devem ser considerada no diagnostico e manejo destes pacientes.