TOCCA : uma terapêutica ocupacional

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: De Angeli, Andréa do Amparo Carotta
• Orientador(a): Fonseca, Tania Mara Galli
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Subjetividade; Vulnerabilidade; Terapia ocupacional
• Palavras-chave em Inglês: Occupational therapy; Subjectivation; Vulnerability; Biopower
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101403

A presente tese buscou cartografar o plano de composição do projeto TOCCA-Terapia Ocupacional, Corpo, Cultura e as Artes, analisando como o mesmo é atravessado pelas forças das políticas sociais contemporâneas e suas relações com a produção de subjetividades cercadas pelos signos da vulnerabilidade. Desse modo, procurou visibilizar os discursos e imagens que se engendram pelo exercício singular de uma terapia ocupacional, apontando, criticamente, ações de intervenção que pudessem ainda estar ao lado do controle biopolítico, da adequação dos corpos e das condutas, enfim, dos microfacismos da inclusão, a fim de fortalecer práticas clínicas voltadas à afirmação de modos outros de viver, que deslocam o mundo das formas instituídas hegemonicamente e agenciam “mais vida”, biopoder. Este trabalho, assim, trata de um recorte nos processos de produção do TOCCA, procurando testemunhar seus encontros e, com isso, inaugurar outras narrativas possíveis. Constitui-se de uma cartografia que busca desenhar as diferentes experimentações que se fizeram e se fazem no desenho desta paisagem, sempre em movimento. E, ainda, fazer ver e dizer os agenciamentos do desejo e suas efetuações em ações, discussões e incursões do pensamento. Desse modo, seus trajetos dizem de um modo de proceder em terapia ocupacional junto a pessoas em situação de vulnerabilidade e isolamento social e de suas problemáticas imanentes, mas também, dos limites de uma prática clínica e política vinculada a ações de ensino e às dinâmicas de ensino-aprendizagem, no que tange à profissionalização de terapeutas ocupacionais em práticas territoriais. Aponta, ainda, as dificuldades de sustentação de ações dentro de um projeto de extensão universitário com escassos recursos materiais e humanos, em um curso de graduação, ainda em estado de implantação.