Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Joseane Anjos da |
Orientador(a): |
Poli, Cesar Henrique Espirito Candal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233180
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Resumo: |
A terminação de cordeiros em pastagens tropicais apresenta-se como uma excelente alternativa aos sistemas de produção e sua eficiência está diretamente relacionada ao comportamento ingestivo dos animais, e este às características nutricionais, fisiológicas e estruturais das pastagens. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento ingestivo de cordeiros recém desmamados em Capim Aruana (Panicum maximum cv. IZ-5) mantido em diferentes alturas do dossel. O trabalho foi realizado em dois anos consecutivos na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em cada ano foram utilizados 30 cordeiros “testers” (4-5 meses), distribuídos em 3 tratamentos correspondentes às diferentes médias de altura: Baixo – 25 cm; Médio – 50 cm; Alto – 75 cm. Os animais tinham média de peso inicial de 21 kg, igual em todos os tratamentos (P = 0.9401), e devio padrão de 8,4 kg. Foram realizadas 2 avaliações de comportamento ingestivo em cada ano, a cada 28 dias, que consistiu na avaliação das principais atividades dos animais (pastejo, ócio, ruminação e taxa de bocado) a cada 10 min, do nascer ao pôr do sol. Foram estimadas, também, as características produtivas e qualitativas da pastagem. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, sendo cada ano correspondente a um bloco. A avaliação do comportamento ingestivo demonstrou dois picos de pastejo principais ao longo do dia, no início da manhã e no entardecer. O tempo de pastejo (TP) foi semelhante entre os tratamentos (P = 0,4266). O tratamento Baixo apresentou menor tempo de ruminação (P = 0,0181) e maior taxa de bocado (P = < 0.0001). O peso inicial dos animais e altura da forragem explicaram 62% (R2 = 0,621) da variação no TP e o peso inicial foi a variável que explicou a maior parte desta variação (48%). Conclui-se que as diferentes alturas do Capim Aruana alteram o comportamento ingestivo de cordeiros recém-desmamados, principalmente para as variáveis de ruminação e taxa de bocado e que o peso dos cordeiros tem importante influência no tempo de pastejo em uma gramínea tropical ereta. |