Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Caregnato, Rita Catalina Aquino |
Orientador(a): |
Lautert, Liana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/25297
|
Resumo: |
A sala de cirurgia faz parte do Bloco Cirúrgico, área crítica do hospital no qual o objeto de trabalho é a vida humana. Os profissionais deste setor estão submetidos à alta densidade tecnológica, regras organizacionais, enfrentando situações de risco e lidando com a vida e a morte, gerando um ambiente estressante. Neste ambiente complexo, escolhi a equipe multiprofissional de um hospital universitário de grande porte para realizar um estudo de caso, tendo como objetivos identificar estressares comuns e diferenciados, bem como conhecer respostas e manejos individuais e coletivos dos profissionais que atuam neste setor. Os dados foram coletados através de entrevistas e observação participante com trinta e dois sujeito s, sendo oito cirurgiões, oito anestesistas, oito enfermeiras e oito técnicos de enfermagem. As entrevistas transcritas foram submetidas à análise de conteúdo, emergindo seis categorias: vivências significativas do estresse; situações que geram estresse; comportamento individual na sala de cirurgia; manejo do estresse; responsabilidades e comprometimentos; e manifestações comportamentais. Da observação realizada durante a cirurgia, surgiram quatro categorias referentes aos comportamentos e situações: inerentes à profissão; negativos; positivos; e descontração. Embora intercorrências com pacientes, como a morte, gerem vivências marcantes, o paciente foi considerado o menor gerador de estresse nos profissionais. As relações interpessoais, o ambiente, o ato cirúrgico, materiais e equipamentos inadequados, comportamento do cirurgião, incertezas e as condições do paciente, são responsáveis pelas situações de estresse, porém os - estressares mais freqüentes e significativos foram as relações interpessoais. Para o , enfrentamento das situações de estresse os profissionais utilizam o manejo centrado no problema, centrado na emoção, manobras de alívio e desenvolvimento das relações sociais. Verifiquei que os comportamentos dos diferentes profissionais da equipe em situações de estresse são semelhantes, e que os indivíduos classificados no grupo A, devido ao fato de apresentarem urgência no tempo, competitividade, devoção para trabalhar, ira e hostilidade apresentam comportamentos mais agressivos que os pertencentes ao grupo B, que são mais conciliadores e calmos. |