Cataratas do Iguaçu experiências e registros de uma paisagem turística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pimentel, Maurício Ragagnin
Orientador(a): Castrogiovanni, Antônio Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27007
Resumo: Esta dissertação versa sobre Paisagem e a mediação que parece produzir entre turistas e as Cataratas do Iguaçu (Brasil/Argentina). Os pontos de partida de nossa trilha foram: o Paradigma da Complexidade e a Geografia Cultural. O objetivo geral que perseguimos foi analisar os significados que os sujeitos atribuem à experiência geográfica das Cataratas do Iguaçu desde sua intencionalidade turística. Recorrendo aos princípios da Complexidade: dialógica, recursividade e hologramática; nossos procedimentos investigativos basearam-se no instrumental da Pesquisa Qualitativa. No primeiro capítulo expusemos a problemática de pesquisa e nossos objetivos. Na segunda seção tratamos de questões metodológicas. A terceira parte é dedicada à revisão bibliográfica das categorias: Espaço Geográfico, Turismo, Paisagem e Geograficidade. O quarto capítulo é devotado à história da mediação paisagística nas Cataratas do Iguaçu, e aos relatos dos primeiros a registrarem os saltos. Aí, ratificamos o Turismo como produto de uma processualidade histórica marcada pela contingencialidade, e não uma „vocação inata' do local. No quinto momento procuramos analisar o diálogo que parece ocorrer entre os sujeitos turistas e as quedas do rio Iguaçu. Esse colóquio afigura-se pautado primordialmente por um vínculo de cunho estético, que é influenciado pela categoria do sublime, elaborada sob a égide de uma noção de natureza advinda do romantismo dos séculos XVIII e XIX. O momento não tão final do trabalho dedicamos aos registros e narrativas dos sujeitos em relação às Cataratas. Há o predomínio de narrativas visuais, em especial a fotografia. Procuramos analisar os significados que os sujeitos atribuem aos seus registros; bem como o papel que têm na experiência turística, conformando o que denominamos como Paisagem-cenário.