Sinusobronquite : estudo com enfase no componente otorrinolaringologico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Pereira, Elisabeth Araujo
Orientador(a): Palombini, Bruno Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/200428
Resumo: O presente estudo, prospectivo, analisa pacientes com sinusobronquite (associação de sinusite e bronquite ou seu equivalente, hiper-reatividade brônquica), enfatizando-se o componente otorrinolaringológico, com o objetivo de caracterizar e avaliar o rendimento dos critérios diagnósticos da sinusite. Os 38 pacientes da série foram avaliados através de manifestações clínicas, exame radiológico convencional do tórax e seios paranasais, tomografia computadorizada dos seios paranasais, exames laboratoriais, sinusoscopia maxilar, microbiologia da secreção do sei.o maxilar e histopatologia da mucosa maxilar. Com base nos achados microbiológicos da secreção maxilar, os pacientes foram divididos em 2 grupos: A - cultura positiva, B - cultura negativa. As manifestações clínicas, embora individualmente inespecíficas, permitem alto grau de suspeição no diagnóstico da sinusite. A radiologia convencional mostrou-se um método confiável no diagnóstico das sinusites maxilares e frontais. A tomografia computadorizada revelou-se superior à radiologia convencional no diagnóstico das sinusites etmoidais, e esfenoidais. A sinusoscopia maxilar constituiu método diagnóstico e terapêutico nos pacientes com sinusite refratária aos tratamentos medicamentosos e às terapêuticas não-invasivas. Os microorganismos mais comumente encontrados foram o Haemophilus injluenzae (51%) e o Streptococcus pneumoniae (30% ). Os microorganismos anaeróbios foram isolados em 20% das secreções maxilares, e fungos, em 10%. A histopatologia confirmou o diagnóstico da sinusite maxilar em todos os pacientes que se submeteram ao exame. Nos pacientes com sinusobronquite avaliados nesta série, 63% apresentaram culturas positivas. Entre as manifestações clínicas, a presença de irritação na garganta, secreção nasal e pós-nasal purulentas foram estatisticamente mais freqüentes no grupo com cultura positiva. Em relação ao componente bronquítico - testes de função pulmonar e exame do escarro - não houve diferenças entre os grupos com culturas positivas e negativas.