Drivers de Customer Equity e vendas futuras : uma aplicação do modelo de Vogel, Evanschitzky, Ramasesham no B2B

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Birck, Alan Rodrigues
Orientador(a): Luce, Fernando Bins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101506
Resumo: Em um ambiente em que o marketing busca formas de avaliar os impactos de suas ações, Vogel, Evanschitzky e Ramaseshan (2008) sugerem que o uso do customer equity (CE), como uma medida do comportamento futuro de clientes de uma empresa, é um ativo estratégico que exige um gerenciamento efetivo com monitoramento tanto para detectar sinais de erosão neste valor, como para adequar programas para melhorá-lo. Vogel et al. (2008) associaram os condutores de CE, proposto por Rust, Zeithaml e Lemon (2000) e vendas futuras, contribuindo, em especial, com um modelo que inclui um construto de lealdade e foca na predição de vendas futuras, dado que valor de vida do cliente (CLV) é um difícil conceito para ser medido e está fora do alcance da maior parte das empresas. Diante da contribuição que essa técnica traz tanto para o avanço acadêmico da área de marketing metrics quanto para a prática empresarial, esta dissertação tem como enfoque a aplicação do modelo de Vogel et al. (2008), no B2B. Suas principais contribuições são: primeiro, adaptar e utilizar o modelo no contexto de serviços no B2B, estendendo a sua verificação a um universo mais amplo; segundo, testar se o modelo adaptado poderia produzir resultados tão consistentes quanto os encontrados pelos autores; terceiro, sugerir recomendações para a aplicação do modelo em outros segmentos. Para realização do estudo foram selecionadas duas empresas de segmentos diferentes que possuem outras companhias como clientes, uma delas do ramo de serviços ao varejo e outra uma distribuidora de medicamentos que permitiram acesso a um total de 253 de seus clientes. Para a empresa de serviços ao varejo identificou-se resultados em direção e magnitude semelhante ao estudo de Vogel et al. (2008), sugerindo que o modelo poderia ser aplicado no universo B2B; para a distribuidora, entretanto, os achados não demonstraram associação entre as variáveis, sinalizando uma fragilidade do modelo na predição de vendas futuras. Os resultados sugerem que o modelo adaptado poderia ser empregado no B2B, porém não é robusto. Desta forma apenas pode ser aplicado apenas sob condições específicas que precisam ser verificadas antes da aplicação.