Estimativa da produção de calor e de metano entérico através da termografia infravermelha – Potencial de uso em vacas Holandês e Girolando F1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guadagnin, Anne Rosi
Orientador(a): Fischer, Vivian
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180104
Resumo: O desenvolvimento de tecnologias alternativas para facilitar a mensuração da produção de calor e de metano em animais é necessário e deve trazer efeitos positivos para a indústria de produção animal. O objetivo do presente trabalho foi correlacionar a temperatura em pontos anatômicos mensurados através de termografia infravermelha com a produção de calor e a emissão de metano em vacas Holandês e mestiças Holandês x Gir. Seis vacas mestiças Holandês e Gir e quatro vacas Holandês no período médio da lactação, primíparas, foram avaliadas quanto à produção de calor e à emissão de metano diárias, por calorimetria indireta, em câmaras respirométricas. A termografia foi feita nas regiões do ânus, da vulva, da costela (no lado direito), do flanco direito, do flanco esquerdo, da pata dianteira direita, do lábio superior, do masseter e do olho. As imagens termográficas foram tomadas nesses nove pontos anatômicos anteriormente citados, a cada hora, por oito horas após a alimentação da manhã, durante cinco dias. Durante todo o experimento, as vacas receberam a mesma dieta ad libitum e a produção de leite e o consumo foram registrados diariamente O estudo compreendeu 40 dias, incluindo os dias de adaptação dos animais às câmaras respirométricas. A produção diária de metano foi associada com a termografia infravermelha do olho na hora 6 após a alimentação em vacas mestiças Holandês x Gir (r=0,85, p<0,05) e com a termografia infravermelha do olho feita na hora 5 em vacas Holandês (r=0,88, p<0,05). Além disso, a produção de calor foi correlacionada com a termografia infravermelha da pata dianteira direita uma hora após a alimentação em vacas Girolando F1 (r=0.85, p<0.05) e com a termografia infravermelha do olho cinco horas após a alimentação em vacas Holandês (r=0,90, p<0,05). Esses resultados foram posteriormente confirmados usando análise de regressão. As correlações das imagens termográficas com a produção de calor e emissão de metano foram similares entre as vacas Holandês e as vacas Girolando F1. A termografia infravermelha é efetiva na avaliação da produção de calor e da emissão de metano de vacas em lactação Holandês e Girolando F1, embora realizadas em pontos anatômicos diferentes.