Avaliação de uma jazida de carvão pela espacialização do valor presente líquido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Fernando Leinhardt de
Orientador(a): Sampaio, Carlos Hoffmann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/204100
Resumo: Tradicionalmente os projetos de aproveitamento de jazidas de Carvão a céu aberto no Brasil são avaliados quanto a sua viabilidade por seus índices econômico financeiros, tais como Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Prazo de Retorno do Capital (Payback). Estes índices são calculados levando-se em conta operações executadas em sequência, em uma jazida limitada por parâmetros estruturais, onde se sobressai a relação estéril /minério (REM). Esta última, tem como limite, o valor onde o custo da remoção dos estratos superiores à camada de minério, é igual ao valor líquido obtido pela receita da comercialização do minério. No planejamento de lavra de curto e médio prazo, o parâmetro de REM é visualizado através de curvas de iso-REM. Durante a operação, as decisões de contingência são orientadas por estes dados, porém ficam limitadas aos parâmetros de projeto. Mudanças nestes parâmetros implicam no recálculo dos índices, operação nem sempre disponível no campo. A proposta deste trabalho objetiva a análise da utilização de um Índice Econômico espacializado (IE(i)), obtido pela razão entre o Valor Presente Líquido geolocalizado (VPL(i)) e o Valor Presente Líquido do projeto (VPL); (IE(i)=VPL(i)/VPL). Sendo o VPL(i) obtido pela projeção das mesmas parcelas que compõem o Fluxo de Caixa Descontado utilizadas no cálculo do VPL, calculadas com os dados de custos de cada nó de uma malha, interpolada a partir dos dados amostrais. Os dados aqui utilizados são oriundos de campanhas de sondagens desenvolvidas pela Cia Riograndense de Mineração, CRM, em jazida hoje já minerada, onde foram coletados dados de espessura do minério, intercalantes e de cobertura. Os valores de custos foram obtidos de operações realizadas no passado e por isto, referidas a “ Unidades Monetárias”, já que não é foco deste trabalho a exatidão destes valores e sim a comprovação do método. Da mesma forma, os investimentos serão avaliados para um projeto de mineração com modelagem semelhante aos utilizados na mineração de carvão na região de Candiota. Acessoriamente, a observação das curvas obtidas pela espacialização do VPL, possibilita a avaliação de onde estão localizadas as áreas de maior e menor economicidade, permitindo ações táticas de adaptação à eventuais variações de custo ou preço. A comparação dos pontos calculados com uma grade de valores obtidos pela análise de sensibilidade do projeto, permite situar, o bloco em análise, na curva de probabilidade econômica. Desta forma, delimitando, espacialmente, as reservas de minério que poderão ser mineradas, dependendo da conjuntura econômica do momento. Igualmente, é possível a visualização do efeito de investimentos necessários a uma eventual adequação da lavra.