Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eutalita Bezerra da |
Orientador(a): |
Girardi, Ilza Maria Tourinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132857
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Resumo: |
Este trabalho tem como temática central o discurso telejornalístico acerca da preservação ambiental. Buscou-se compreender a concepção sobre o assunto que emerge no discurso do programa de televisão Nordeste Viver e Preservar. Para isso, foram analisadas sequências discursivas colhidas em 39 reportagens veiculadas entre os anos de 2008 e 2015. O estudo aborda, ainda, a crise ambiental que incide sobre a sociedade contemporânea e as discussões que se colocam para uma convivência mais harmônica entre homem-natureza. Por desenvolver-se sobre a materialidade do texto verbal e imagético da televisão, ainda é feita uma incursão sobre esta mídia e sua potencialidade de informar sobre ecologia. O olhar do Jornalismo Ambiental, com seu caráter educativo, informativo e mobilizador, perpassa o trabalho. A operacionalização dos objetivos busca nas noções da Análise do Discurso de matriz francesa analisar as marcas discursivas que apontem para a concepção de preservação ambiental admitida pelo programa e em que Formações Discursivas esses dizeres estão inseridos. Também reflete sobre a postura admitida pelo Nordeste Viver e Preservar ao discutir a preservação ambiental. A investigação aponta que, para o programa, preservar está ligado a proteger aquilo que se conhece, pelo qual se tem empatia e cuja ação propiciará lucros ou evitará prejuízos. Também se percebe uma forte imbricação entre a preservação e a noção de beleza, de exotismo e a demarcação de personagens que constroem a narrativa da preservação. Estes têm um ato de bondade em relação ao ambiente. Admite-se a predominância de uma Formação Discursiva Conservacionista, na qual predominam dizeres relacionados à intervenção do homem na natureza como necessária à sua sobrevivência. Percebe-se também, embora com menos espaço, uma Formação Discursiva Preservacionista, que imputa ao homem a culpa pela crise atual, o que sugere a necessidade de impor restrições à sua interferência no ambiente. A investigação indica que, embora se intitule um programa sobre preservação, o discurso do Nordeste Viver e Preservar está mais alinhado a uma postura conservacionista. |