Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pheula, Gabriel Ferreira |
Orientador(a): |
Rohde, Luis Augusto Paim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24664
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Resumo: |
Objetivo: Este estudo investigou se fatores ambientais familiares estão associados com o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, tipo predominantemente desatento (TDAH-D). Método: Estudo de caso-controle. A amostra foi composta de 100 crianças e adolescentes com TDAH-D e 100 controles sem o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH). A amostra foi composta de pacientes da comunidade, e todos foram avaliados de maneira sistemática, incluindo o diagnóstico feito por entrevista semi-estruturada, e revisão por psiquiatra de infância e adolescência. Os fatores familiares avaliados foram: índice de adversidade psicossocial de Rutter (discórdia marital, baixa classe social, tamanho familiar grande, criminalidade paterna, transtorno psiquiátrico materno), Family Environment Scale – FES (escores de coesão, expressividade e conflito) e Family Relationship Index – FRI (baseado nos escores acima). Resultados: Após o ajuste dos fatores confundidores (fobia social e presença de TDAH materno), a razão de chances (RC) para TDAH-D aumentou com o aumento progressivo da presença dos indicadores de adversidades de Rutter. A RC para TDAH-D foi 3,9 vezes maior em pacientes tendo 1 indicador de Rutter, quando comparado a pacientes que não tinham nenhum indicador (p=0,035; intervalo de confiança [IC] = 1.1-14). A chance de ter TDAH-D foi 7,9 vezes (p=0,002; IC=2.1- 28.9) e 8,9 vezes (p=0,006; IC=1,9-43) maior em crianças e adolescentes que tinham 2 e 3 indicadores, respectivamente. Famílias de crianças com menores escores de coesão apresentaram maior RC para TDAH-D (RC 1,24; 95% IC 1,05- 1,45). Valores menores do FRI, um índice geral do relacionamento familiar, também estiveram relacionados com uma chance maior de TDAH-D (RC 1,11; 95% IC 1,03- 1,21). Conclusões: Nós concluímos que adversidade familiar (em geral), e baixa coesão familiar, além de um baixo índice de relacionamento familiar (em particular), são associados com um aumento do risco para TDAH-D. |