Valor preditivo da incorporação da estimativa de volume e extensão do câncer de próstata na ressonância magnética ao nomograma de Kattan para radioterapia externa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Westphalen, Antonio Carlos Andersson
Orientador(a): Koff, Walter Jose
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/69640
Resumo: Objetivo: Determinar se os resultados de exames de ressonância magnética (RM) e imagens espectroscópicas por RM podem melhorar as previsões feitas com o nomograma de Kattan para a radioterapia. Métodos: O conselho de revisão institucional aprovou este estudo retrospectivo de acordo com a HIPAA (Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguro de Saúde dos Estados Unidos). Foram incluídos noventa e nove homens que se submeteram a RM endorretal e espectroscopia por RM antes da radioterapia por feixe externo para câncer de próstata (janeiro de 1998 a junho de 2007). Preditores lineares foram calculados com as variáveis de entrada da amostra do estudo e os coeficientes de Kattan originais. O preditor linear é um valor ponderado único que combina informações de todas as variáveis de previsão em um modelo em que o peso de cada valor é sua associação com o resultado. Dois radiologistas analisaram todas as imagens de RM de forma independente, para determinar a extensão da doença. Um terceiro leitor independente sanou as discrepâncias. A falha bioquímica foi definida como um nível sérico de antígeno específico da próstata no soro de 2 ng/mL (2 mg/L) ou mais acima do nadir. Modelos de Cox de risco proporcional foram usados para determinar as probabilidades de falha do tratamento (falha bioquímica) em cinco anos. Um modelo incluiu apenas os dados do nomograma de Kattan; o outro incorporou também os resultados de imagem. O desempenho de discriminação de todos os modelos foi determinado com análises de curva das características operacionais do receptor (ROC). Essas análises foram seguidas por uma avaliação de reclassificação de risco líquido. Resultados: As áreas sob a curva ROC para o nomograma de Kattan e o modelo que incorporava descobertas por imagens de RM foram de 61,1% (intervalo de confiança de 95%: 58,1%, 64,0%) e 78,0% (intervalo de confiança de 95%: 75,7%, 80,4%), respectivamente. A comparação de desempenho demonstrou que o modelo que incorporava resultados de exames de imagem teve desempenho significativamente melhor que o modelo com variáveis clínicas isoladamente (P <.001). De maneira geral, a inclusão de resultados de imagem levou à melhoria na classificação de risco de cerca de 28%, variando do mínimo de aproximadamente 16% ao máximo de 39%, dependendo da alteração de risco considerada importante. Conclusão: Os dados de imagem de RM melhoram a previsão de falha bioquímica com o nomograma de Kattan após radioterapia por feixe externo para câncer de próstata. O número necessário de imagens para melhorar a previsão de falha bioquímica em um paciente variou de três a seis.