Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Lorena Lima Barbosa |
Orientador(a): |
Driemeier, David |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/115190
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Resumo: |
A infecção pelo Vírus da Língua Azul (VLA) ocorre em ruminantes domésticos e selvagens, preferencialmente, ovinos, bovinos e caprinos em regiões tropicais e temperadas onde há o vetor, mosquito do gênero Culicoides. O objetivo do trabalho é descrever os aspectos clínicos e anatomopatológicos de sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no Rio Grande do Sul, confirmados pelo isolamento viral e teste da RT-PCR. De janeiro a outubro de 2014 foram diagnosticados sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no estado do Rio Grande do Sul com histórico de mortalidade de ovinos nos municípios de Taquara (Propriedade A), Fazenda Vilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedades C e F), Cachoeira do Sul (Propriedade D e E) e Venâncio Aires (Propriedade G). Os achados clínicos relacionavam-se com o sistema respiratório e locomotor. A taxa de mortalidade variou de 1,7 (4/230 ovinos) a 56% (28/50 ovinos). Realizou-se a necropsia de 10 ovinos e de um feto abortado por um dos ovinos submetidos à necropsia. As principais alterações observadas nos ovinos foram: hiperemia e conteúdo alimentar na cavidade nasal (7/10), pulmões aumentados de tamanho com intenso edema (6/10), consolidação pulmonar antero-ventral (5/10), hemorragias no coração (5/10), hemorragia da artéria pulmonar (4/10) e discreta dilatação e flacidez do esôfago (4/10). Os achados histológicos caracterizaram pneumonia aspirativa (3/10), rinite purulenta (1/10), necrose muscular do esôfago (8/10), hemorragias no coração (3/10), necrose de cardiomiócitos (2/10) e necrose do músculo serrátil cervical ventral (8/10). O feto não apresentou alterações macroscópicas e histológicas. Para confirmar a suspeita foram coletadas 20 amostras de sangue de ovinos doentes e recuperados, e de um bovino. A partir do teste da RT-PCR e isolamento viral confirmou-se o diagnóstico de infecção pelo vírus da língua azul nos sete surtos ocorridos em 2014 no Rio Grande do Sul. E, pela análise filogenética comprovou-se a participação do sorotipo 4 nas Propriedades D e B. |