Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Megiato, Érica Insaurriaga |
Orientador(a): |
Moura, Nina Simone Vilaverde |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/30379
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Resumo: |
Este trabalho consiste na análise da fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Arroio Pelotas (BHAP), RS, partindo de uma metodologia que integra o estudo dos aspectos físicos e sócio econômicos da área de estudo. A BHAP possui uma área de aproximadamente 910 km², abrangendo parte do território dos municípios de Pelotas, Canguçu, Arroio do Padre e Morro Redondo. O resultado final do trabalho consiste na carta de fragilidade ambiental da bacia hidrográfica em estudo, o qual foi possível a partir dos estudos e mapeamentos básicos da geologia, geomorfologia, solos e uso do solo. A unidade de estudo localiza-se sobre duas importantes unidades morfoesculturais do estado do Rio Grande do Sul, na porção norte da bacia hidrográfica situa-se o Planalto Uruguaio Sul-rio-grandense, que apresenta em sua morfoestrutura rochas ígneas plutônicas, metamórficas e sedimentares, datadas do período Précambriano. Na porção sul, em direção a sua foz, no Canal São Gonçalo, situase a unidade denominada Planície Costeira que possui como morfoestrutura a Bacia Sedimentar de Pelotas, do período Cenozóico. As altitudes na área de estudo variam do nível do mar, na Planície Costeira a aproximadamente 500 metros no Planalto Uruguaio Sul-rio-grandense. Com relação às declividades, a área de estudo apresenta 52% da área total com declividades de 0 a 6%, declividades Muito Fracas, sendo que toda a porção da Planície Costeira se inclui nesta classe. A soma das declividades Médias, Fortes e Muito Fortes, constituem 27% do total da Bacia Hidrográfica do Arroio Pelotas, estas classes são encontradas no Planalto Uruguaio Sul-rio-grandense. Quanto aos tipos de solos, predominam na BHAP os Argissolos Bruno-acinzentados e os Argissolos Vermelho-amarelo na porção norte e os Planossolos na porção sul. O principal tipo de uso do solo identificado na área de estudo é a agricultura (uso misto), representando 55% da área. A carta de fragilidade possibilitou a análise da fragilidade dos ambientes, com relação aos processos erosivos e processos de inundações. Na BHAP foram identificadas áreas com fragilidade Muito Fraca (3%), Fraca (26%), Média (52%), Forte (16%) e Muito Forte (3%). |