Fadiga térmica de materiais cerâmicos aspergidos por plasma spray com função de barreira térmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Villanova, Daniela Lupinacci
Orientador(a): Bergmann, Carlos Perez
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201446
Resumo: Neste trabalho, estudou-se o comportamento de revestimentos cerâmicos aplicados por plasma spray com função de barreira térmica quando submetidos à ciclagem térmica. Foram empregados revestimentos de zircônia estabilizada com 8% em peso de ítria e, para efeito de comparação, revestimentos de alumina. Os materiais cerâmicos foram depositados sobre uma liga metálica de Ni-Cr, previamente depositada sobre um aço baixo carbono. Lotes de amostras destes sistemas foram submetidos a aquecimentos de 15 min nas temperaturas de 1000°C, 900°C, 800°C e 700°C, sendo em seguida resfriados até a temperatura de 100°C em 5 min, ou seja, sofreram gradientes térmicos de 900°C, 800°C, 700°C e 600°C. Estes ciclos foram repetidos até que pelo menos uma das amostras de cada lote apresentasse algum dano visível como trincamento ou escamação do revestimento cerâmico. Os dados de temperatura em função do número de ciclos resistentes foram plotados em um gráfico, caracterizando uma curva de fadiga térmica para estes sistemas. A microestrutura dos revestimentos de barreira térmica foi analisada antes e após os ensaios térmicos por microscopia eletrônica de varredura. Ainda foram verificadas, por difração de raios-X, possíveis transformações de fases no material cerâmico. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que, para uma mesma variação de temperatura, os revestimentos de zircônia-ítria resistiram a um número bem mais elevado de ciclos do que os revestimentos de alumina. Analisando-se as tensões térmicas impostas pelos ciclos, verificou-se que os revestimentos de alumina, em função de suas propriedades físicas. estão sujeitos a valores maiores de tensão do que os revestimentos de zircônia-ítria. A caracterização da microestrutura revelou que os revestimentos de zircônia-ítria romperam no interior do material cerâmico, enquanto que os revestimentos de alumina romperam na interface liga metálica/material cerâmico. Nas análises de difração de raios-X, nenhuma transformação de fase foi detectada.