Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Marines |
Orientador(a): |
Petersen, Ricardo Demetrio de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/9972
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Resumo: |
Diferentes tipos de análise da habilidade de alcançar para pegar têm sido conduzidas no intuito de melhor compreender as características motoras observáveis e os mecanismos internos subjacentes à coordenação e controle desse movimento. Neste sentido, o presente estudo objetivou analisar a organização cinemática e temporal da habilidade de alcançar para pegar uma bola em crianças com DCD em duas velocidades distintas (V1= (1,14 ± 0,03) m/s e a V2 = (1,57 ± 0,04) m/s). A amostra foi constituída por 20 crianças de ambos os sexos (10 sem DCD e 10 com DCD). A faixa etária em média do grupo sem DCD foi de 109,6 meses e para o grupo com DCD 122,5 meses. A análise do movimento foi realizada a partir da identificação do tempo para o início do movimento, e dos parâmetros cinemáticos e temporais relacionados aos componentes de transporte e manipulativo. Cada criança realizou três tentativas, em cada velocidade, as quais foram registradas a partir de um sistema de vídeo 3D Peak-Performance e um cronômetro digital. Os resultados indicaram que o grupo de crianças com DCD apresentou um Tempo de Início de Movimento (TIM) mais longo que o grupo sem DCD em ambas as velocidades. A análise entre os grupos revelou diferenças somente no componente de transporte na V1, na qual o grupo com DCD apresentou um Tempo para alcançar o Pico de Velocidade (TPV) mais longo que o grupo sem DCD. Tais evidências sugerem que os déficits identificados nas crianças com DCD podem estar relacionados a uma necessidade de mais tempo para programação da resposta, bem como a execução de movimentos mais lentos na fase inicial do transporte da mão para pegar a bola. A busca da compreensão dos mecanismos responsáveis por tal desordem, nos oferece subsídios para um futuro trabalho de intervenção com crianças que apresentam a DCD. |