Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Cintra, Fernando Vogel |
Orientador(a): |
Rebello, Jaime Parera |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13384
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Resumo: |
Analisa-se na presente dissertação a teoria das descrições de Bertrand Russell, bem como a crítica que é feita por Peter Strawson a essa teoria. A fim de contextualizar a teoria das descrições, analisa-se primeiramente a teoria do atomismo platônico de George Moore, teoria que configura o primeiro momento da revolta contra o idealismo de cunho hegeliano que dominava a filosofia inglesa no final do século XIX. A seguir, expõe-se em linhas gerais a filosofia de Bertrand Russell dos primeiros anos do século XX, a qual poderia ser chamada de “logicismo”, na medida em que tinha como preocupação teórica central demonstrar a redutibilidade de toda a matemática pura a algumas poucas noções lógicas fundamentais e indefiníveis. Após isso, analisa-se então a inovação filosófica consubstanciada pela teoria das descrições de Russell, mostrando como ela lida com importantes problemas lógicos e filosóficos. Sem dúvida, a teoria das descrições de Russell foi uma das teorias filosóficas mais significativas do século XX. Posteriormente, apresenta-se a crítica de Peter Strawson à teoria das descrições, bem como a réplica de Russell. Conclui-se a dissertação com uma breve avaliação a respeito de três pontos fundamentais de divergência entre Russell e Strawson: o papel da linguagem ordinária na análise filosófica, o valor de verdade de proposições expressas por sentenças do tipo “O atual Rei da França é calvo”, e a questão dos nomes próprios. |