Avaliação por microdiálise da penetração cerebral, pulmonar, renal e muscular de levofloxacino em ratos Wistar sadios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Borges, Karolina Torres Santos
Orientador(a): Araújo, Bibiana Verlindo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274025
Resumo: O Levofloxacino é um antimicrobiano de amplo espectro, utilizado para infecções do trato respiratório e urinário, infecções de pele, para tratar pacientes com sepse e para o tratamento de tuberculose. Através de dados plasmáticos e teciduais após dose i.v bolus de levofloxacino (7 e 40mg/kg) em ratos Wistar sadios, este trabalho objetiva a construção de modelos farmacocinéticos que sejam capazes de descrever estes dados. As concentrações livres de levofloxacino foram medidas através de microdiálise e analisadas por cromatografia liquida de alta eficiência. Foram feitas coletas plasmáticas, cerebrais, pulmonares, renais e musculares. Uma análise farmacocinética não compartimental foi realizada para todos os tecidos e para o plasma e foi feita uma comparação entre o plasma de animais acordados e anestesiados. Um modelo farmacocinético populacional foi construído para descrever os dados de plasma total, plasma livre e tecido cerebral. A análise não compartimental demonstrou diferenças significativas quando foram comparados os tecidos ao plasma. Também foram encontradas diferenças entre plasma livre de animais acordados e anestesiados, como na AUC 0-∞ 10.25 ± 4.17 mg.h.L-1 (acordados) e 28.72 ± 9.9 mg.h.L-1 (anestesiados). Levando em consideração todas as características farmacocinéticas que foram descritas para o Levofloxacino, foi possível concluir que ele apresentou boa penetração em todos os tecidos que foram avaliados. O fator de penetração tecidual calculado foi de 0.41 para cérebro, 0.81 para os rins, 0.59 para músculo e 0.93 para tecido pulmonar. Foi desenvolvido um modelo farmacocinético populacional semimecanistico, com três compartimentos e variabilidade interindividual atribuída no V1 e CL, para descrever os dados de plasma total, plasma livre e tecido cerebral.