Análise dos diagnósticos de enfermagem padrão respiratório ineficaz e ventilação espontânea prejudicada apresentados por pacientes adultos com oxigenoterapia em UTI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Seganfredo, Deborah Hein
Orientador(a): Almeida, Miriam de Abreu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/152715
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar como se manifestam as características definidoras (CD) dos diagnósticos de enfermagem (DE) Padrão Respiratório Ineficaz (PRI) e Ventilação Espontânea Prejudicada (VEP) e as CD identificadas na literatura para o conceito “ventilação” em pacientes adultos hospitalizados em unidade de terapia intensiva com uso de oxigenoterapia. Tratou-se de um estudo de validação clínica diagnóstica realizado com 626 pacientes. Foram utilizadas as técnicas estatísticas de Análise de Correspondências Múltiplas para realizar o diagnóstico diferencial e Análise de Classe Latente para determinar três níveis de gravidade a partir das CD de PRI, VEP e do conceito “ventilação”, relacionando-os com o modo ventilatório empregado: a) pacientes com menor gravidade em uso de oxigenoterapia através de ventilação espontânea (VE); b) pacientes com gravidade intermediária em uso de oxigenoterapia através de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) e; c) pacientes com maior gravidade em uso de oxigenoterapia através de ventilação mecânica invasiva (VMI). As CD que apresentaram maiores valores de sensibilidade para a subamostra em VE foram “fadiga”, “alterações no volume corrente”, “pressão inspiratória diminuída” e “pressão expiratória diminuída”. As CD que apresentaram maiores valores de sensibilidade para a subamostra em VMNI foram “alterações na frequência respiratória”, “alterações no volume corrente”, “relação ventilação/perfusão alterada”, “gases sanguíneos arteriais alterados” e “pressão expiratória diminuída”. As CD que apresentaram maiores valores de sensibilidade para a subamostra em VMI foram “cooperação diminuída”, “inquietação aumentada”, “alterações na frequência respiratória”, “gases sanguíneos arteriais alterados” e “hipóxia”. A partir destes achados, sugere-se que o DE VEP seja excluído da NANDA-I e que sejam incorporadas as CD de VEP que constituíram parte do modelo de classe latente com melhor ajuste ao DE PRI.