Avaliação radiográfica longitudinal da altura e aspecto da crista óssea alveolar em molares decíduos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vizzotto, Mariana Boessio
Orientador(a): Silveira, Heloísa Emília Dias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/61782
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar, longitudinalmente, a distância entre a junção cemento-esmalte (JCE) - crista óssea alveolar (COA) e o aspecto da COA em radiografias interproximais de molares decíduos. As radiografias foram digitalizadas e separadas de acordo com as variáveis: grupo etário, momento da avaliação (primeiro e segundo momento), característica radiográfica da superfície proximal (hígida→hígida; hígida→não-hígida; nãohígida→ não-hígida), dente e sistema de atendimento. As mensurações da distância entre a JCE-COA foram realizadas na distal do primeiro molar e/ou na mesial do segundo molar inferior no programa Image Tool. O aspecto radiográfico da COA foi classificado em escores e para sua inspeção foi realizado exame visual da crista na sua totalidade (região 74/75 e 84/85). Como resultados da distância JCE-COA, pôde-se constatar que houve interação entre as seguintes variáveis: avaliação-grupo etário, grupo etáriodente, avaliação-condição radiográfica da superfície proximal e grupo etáriocondição radiográfica da superfície proximal. Observou-se que a distância da JCE-COA aumentou significativamente com o evoluir da idade, principalmente no primeiro molar inferior decíduo. Ainda, houve aumento significativo das médias quando comparado o grupo de superfícies hígidas→hígidas com o de não-hígidas→não-hígidas. Em relação ao aspecto radiográfico da COA, não se obteve associação deste com a condição radiográfica da superfície proximal, bem como com o grupo etário. Desta forma, pode-se concluir que o tempo é um fator relevante para o aumento da distância da JCE-COA e que a existência de superfícies não-hígidas podem representar indicativo de risco à perda óssea alveolar.