Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Julia Dutra de |
Orientador(a): |
Palombini, Analice de Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/174621
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Resumo: |
Como pensar o cuidado nas políticas públicas com as quais se encontra a juventude brasileira? O encontro das práticas com legislações e instrumentos normativos que compõem a Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente nos coloca um problema relacionado à noção de saúde coletiva do Sistema Único de Saúde – SUS (Lei nº 8080). A noção em questão versa sobre a capacidade do sistema em resolver situações relacionadas à saúde/doença dos usuários e/ou atendê-los de forma adequada em todos os níveis de atenção, levando em consideração modos diversos de produção de saúde que possam abandonar práticas aprisionantes da vida e potencializar aquelas que abrem espaço para invenção de gestos que acolhem o desejo dos sujeitos. Ao levar à radicalidade esta noção, somos conduzidos às práticas reflexivas sobre a ética. Mas de que éthos estamos falando? Quem são esses trabalhadores e jovens que estão enredados nas tramas de cuidados? Olhar para quem são nos remete a um tempo brasileiro a ser pensado nesse encontro das políticas ao intervir. Nessa trama brasileira, encontramos o racismo a chocar-se com o tempo e suas camadas Na busca pelo modo como nós brasileiros vivemos a relação com o outro nas políticas públicas que envolvem a juventude, a pesquisa chega à formação em psicologia e sua dificuldade ou mesmo inabilidade em tratar em todos os âmbitos das políticas públicas, e não públicas, as temáticas referentes às relações étnico-raciais e ao cuidado de 53% da população brasileira. Lançando mão de autores da sociologia, literatura, história e filosofia, transitamos por outras formas de saber que colocam problematizações para a psicologia. O impasse que a psicologia enfrenta hoje é resultante do fato de ter hegemonicamente adotado apenas o paradigma moderno e sua epistemologia, que remetem a um sujeito universal. Mesmo autores que questionam a modernidade ainda falam de um certo lugar eurocêntrico. Na busca de respostas a essas questões, a pesquisa aponta a necessidade de outras epistemologias e também da descolonização do pensamento para encontrar modos de pensar, cuidar e educar que digam dos diferentes lugares ocupados no nosso país. |