Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Fábio Pinheiro de |
Orientador(a): |
Volpato, Nadia Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233461
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Resumo: |
A absorção de fármacos, após administração de medicamentos por via oral, depende de uma série de processos. Devido a isto, os estudos de dissolução in vitro tornam-se uma ferramenta essencial durante todos os estágios de desenvolvimento de um medicamento. A correlação entre os dados in vitro e in vivo é frequentemente empregada durante o desenvolvimento farmacêutico com o intuito de reduzir o tempo de pesquisa e aperfeiçoar a formulação. No primeiro estudo, foram avaliadas diferentes metodologias de dissolução, utilizando aparatos 2 (pás) e 4 (células de fluxo), com o intuito de desenvolver uma correlação entre os dados de dissolução e os dados de absorção in vivo obtidos através de um estudo de bioequivalência de duas formulações de candesartana cilexetila (CAN) com biodisponibilidades diferentes. Os melhores resultados, tanto em aparato 2 quanto em aparato 4 foram obtidos utilizando tampão fosfato (PBS) pH 6,5 e polissorbato 80 (P80), além da simulação de gradiente de pH utilizando aparato 4. Após aplicação de correlação in vitro - in vivo para as condições mais promissoras, obteve-se um coeficiente de correlação (r) de 0,959 para o método com aparato 2 em PBS pH 6,5 + P80 0,1%; 0,996 para o método com aparato 4 em PBS pH 6,5 + P80 0,02%; e 0,986 para o método com simulação de um gradiente de pH em aparato 4. O poder preditivo dos métodos foi avaliado utilizando procedimento de validação interna, e os resultados foram considerados satisfatórios. Posteriormente, no segundo trabalho, considerando que após administração de um medicamento por via oral, a velocidade e a extensão de absorção de fármacos ao longo do trato gastrointestinal são altamente dependentes de fatores físico-químicos, de formulação e fisiológicos e que dentre os fisiológicos o potencial efeito do alimento sobre a biodisponibilidade da tansulosina merece atenção especial devido ao aumento em torno de 70 e 30% em Cmax e a área sob a curva (ASC), respectivamente, quando administrado em jejum, foi proposto um modelo de dissolução in vitro com o intuito de avaliar se o impacto da alimentação em parâmetros farmacocinéticos da tansulosina está relacionado à liberação do fármaco a partir da forma farmacêutica. Foi utilizado aparato de dissolução de células de fluxo, com simulação do gradiente de pH in vitro nas duas condições de administração (jejum e alimentado) e os dados de dissolução/liberação foram comparados aos resultados in vivo. Após regressão linear dos dados, obtevese um coeficiente de correlação de 0,9751 para o modelo que simulou a condição de jejum e 0,9379 para o modelo que simulou a condição alimentada. Os resultados foram considerados promissores e estes poderiam ser utilizados para avaliar novas formulações com o intuito de prever o comportamento in vivo. |