Bioética complexa e biopolítica da adição : estudo qualitativo em uma unidade de internação especializada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Garcia, Lucas França
Orientador(a): Goldim, José Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/158303
Resumo: O uso de substâncias psicoativas é um problema social e de saúde pública em diferentes países do mundo. A adição é uma doença crônica e multifatorial do cérebro. O seu enfrentamento envolve diferentes áreas do conhecimento e instituições sociais. O fenômeno social da adição, ou da dependência química como é popularmente conhecido, sempre foi muito polêmico e diversas são as políticas públicas que tratam sobre o tema. A dependência química pode ser analisada por meio do prisma do biopoder e da biopolítica, propostos por Foucault e outros autores, como Agamben, Hardt e Negri, Esposito, na medida em que as políticas públicas de enfrentamento a este problema têm sido abordadas e executadas por diferentes atores e instituições sociais, como a medicina, saúde pública, direito, segurança pública, entre outros. Além disto, devido aos diferentes aspectos envolvidos no fenômeno da adição, acredita-se que a Bioética Complexa possa servir como estratégia metodológica adequada para a abordagem desta questão, na medida em que este modelo propõe uma abordagem prática e abrangente para a discussão e resolução de problemas envolvendo conflitos bioéticos. O objetivo deste trabalho é analisar a dependência química no Brasil, através da Bioética Complexa como estratégia metodológica e da biopolítica como referencial teórico.