Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fülber, Vivianne Guimarães |
Orientador(a): |
Silva, Lorena Holzmann da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14990
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Resumo: |
Esta dissertação interroga sobre as práticas de gestão dos trabalhadores associados em cooperativas pretensamente autogeridas, habituados ao trabalho em empresas heterogeridas; a investigação tem por objetivo comparar as concepções de trabalho autônomo e heterônomo no interior de uma Cooperativa de produção de espumas, colchões e tecidos em matelassê1 denominada COOPERSPUMA localizada na cidade de Gravataí (RS). Originários de uma fábrica de colchões que fechou suas portas no ano de 2000 este grupo de trabalhadores depara-se com as dificuldades do trabalho numa nova configuração, a empresa sem patrão. Nos empreendimentos tidos como autogestionários trata-se de (re)construir uma nova forma de pensar e agir, de superar práticas anteriormente instituídas pela sociedade assalariada industrial. Oriundos de uma cultura individualista, competitiva e hierarquizada dentro das empresas, encontram-se despreparados para o exercício da cooperação e da participação. Estudos revelam o aumento considerável de cooperativas de trabalho e produção nos últimos anos no Brasil. Neste sentido, a pesquisa empírica torna-se relevante para o conhecimento da efetiva organização e das relações de trabalho que esses empreendimentos abrigam. Frente a um cenário de flexibilização do trabalho formal e fragilização dos direitos sociais, torna-se imprescindível a construção de uma agenda teórica que dê conta de entender e explicar este fenômeno. A investigação pretende auxiliar, também, no debate sobre o papel das cooperativas, debate hoje polarizado entre a visão pragmática de mera redução de custos empresariais e a alternativa de maior autonomia e democratização do trabalho para os trabalhadores na perspectiva da economia solidária (LIMA, 2004, p. 45-46). |