Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Frey, Rosana Maria |
Orientador(a): |
Sanvitto, Gilberto Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10703
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Resumo: |
A manipulação no período neonatal tem sido utilizada há algumas décadas como modelo experimental para analisar os mecanismos pelos quais variações precoces no ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e neuroendócrinas estáveis na vida adulta. Em ratos, a manipulação neonatal consiste do manuseio suave dos filhotes por alguns minutos, em geral durante as duas primeiras semanas de vida. Trabalhos prévios demonstram que a manipulação neonatal altera o eixo hipotálamo-hipófise-gônada, reduzindo a capacidade reprodutiva de fêmeas através da diminuição do comportamento sexual, do bloqueio da ovulação e promove um atraso na instalação da puberdade. Com isso, o objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a função ovariana de ratas. Animais foram submetidos à manipulação neonatal durante 1 minuto, nos dez primeiros dias de vida pós-natal, e após três ciclos estrais regulares os ovários foram retirados, na fase do proestro, para análise histológica dos mesmos. A análise estrutural dos ovários das ratas manipuladas mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa no peso ovariano, no número total de folículos antrais por ovário e nos diferentes diâmetros da espessura da camada das células da teca de folículos antrais normais e atrésicos. A manipulação neonatal induziu aumento do número de folículos antrais normais por ovário, redução no número de folículos antrais atrésicos por ovário, aumento do númerode folículos antrais normais com diâmetros inferiores a 300 mm e uma diminuição do número de folículos antrais atrésicos com diâmetros entre 401-500 mm. Em conjunto, nossos resultados demonstraram que a manipulação neonatal não induz alterações no desenvolvimento morfológico folicular e que, os mecanismos que levam a redução da capacidade reprodutiva de fêmeas provocada pela manipulação neonatal, como o bloqueio da ovulação, já visto em trabalhos do nosso laboratório, não estão associados a alterações de estrutura ovariana. |