Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Becker, Monique |
Orientador(a): |
Evandro Fernandes de Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/200739
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Resumo: |
A Província Basáltica Continental Paraná-Etendeka registra o vulcanismo fissural que precedeu a fragmentação do Gondwana no Cretáceo. Este imenso vulcanismo denominado no Brasil de Grupo Serra Geral tem sido investigado especialmente por estudos geoquímicos e geocronológicos. Estudos recentes no Rio Grande do Sul incluíram o mapeamento de detalhe e associação de litofácies como ferramentas pra a construção estratigráfica deste vulcanismo. Descobertas de hidrocarbonetos em bacias vulcanossedimentares promoveram o estudo das relações estratigráficas e propriedades petrofísicas de sistemas vulcânicos, sendo que devido aos processos primários e secundários, estas rochas geralmente são descritas como sistemas porosos complexos. Na área de estudo, porção sul da Província, há a ocorrência de derrames básicos e ácidos sendo possível caracterizar e quantificar o espaço poroso de amostras de diferentes morfologias e também em diferentes zonas internas de derrames. A quantificação das propriedades petrofísicas comumente é realizada a partir de métodos experimentais, como porosímetro e permeâmetro. Através destas técnicas, as amostras estudadas evidenciaram diferentes valores de propriedades petrofísicas, sendo que a porosidade apresentou uma variação entre 0,11 e 13,08% e a permeabilidade, para a maioria das amostras, ficou abaixo de 0,0004mD. Já a microtomografia de raios-X, técnica recente no estudo de rochas, permite a caracterização tridimensional do sistema poroso através de imagens. A partir desta caracterização, constatou-se que os valores de porosidade obtidos em três diferentes resoluções de imagens não alcançaram os valores obtidos pelo porosímetro, o que pode ser devido à limitação do método, mas que também evidencia que o sistema poroso das rochas vulcânicas do Grupo Serra Geral é multi-escalar. As heterogeneidades do sistema poroso destas rochas foram observadas principalmente quando são comparados litotipos vulcanoclásticos e coerentes, e diferentes zonas internas de derrames. Além disso, a influência de processos secundários também favorece a complexidade do sistema poroso. |