Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Marques, Olavo Ramalho |
Orientador(a): |
Oliven, Ruben George |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/78159
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Resumo: |
Esta tese se debruça sobre as concepções de espaço e tempo na metrópole contemporânea, a partir do estudo etnográfico de processos de territorialização e desterritorialização de populações negras nas cidades de Caxias do Sul e Porto Alegre. Trata-se de uma investigação acerca das tramas simbólicas produzidas pelos moradores ao habitar a cidade, enfocando, nos processos de transformação urbana, a forma como se articulam identidades étnicas e como estas definem territorialidades. Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, metrópole heterogênea de grande fragmentação identitária, são enfocadas duas comunidades remanescentes de quilombos, o Quilombo do Areal e a Família Fidelix, bem como a apropriação simbólica do Mercado Público Central pelos adeptos das religiões de matriz africana, na chamada tradição Bará do Mercado. Em Caxias do Sul, cidade marcada pela colonização italiana, o processo de crescimento urbano evidencia a presença da alteridade, através da emergência de outras identidades e distintas narrativas, trazendo à tona grupos sociais até então invisíveis. A partir da ideia da existência de uma geopolítica das populações urbanas, enfatiza-se a disputa simbólica entre grupos étnicos, em que se inserem aspectos como invisibilidade, estigmatização, afirmação e positivação de identidades. Assim, busca-se compreender como entram em jogo as identidades e memórias dos grupos afrobrasileiros em tais cidades. Nesse contexto, cabe uma preocupação com distintas escalas de análise: desde os arranjos cotidianos e sociabilidades dos grupos em suas formas de ocupação do espaço urbano aos cenários políticoinstitucionais que definem políticas de proteção à diversidade e ao patrimônio cultural do país, em que emergem temas como cidadania, nação, patrimônio, raça, etnia e classe social. |