Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Baggio, Emmanuele Vianna |
Orientador(a): |
Limberger, Renata Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/174072
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Resumo: |
A Cannabis sativa L. é a droga de abuso de uso proscrito mais consumida no mundo. O consumo desta droga por condutores de veículo automotor está associado com o aumento do risco de acidentes de trânsito, com o aumento da gravidade e com o aumento das taxas de mortalidade. O objetivo deste trabalho foi propor métodos analíticos aplicáveis à rotina laboratorial forense para monitoramento do consumo de canábis por condutores. Para tanto, foi utilizada como metodologia a extração líquido-líquido seguida de análise por cromatografia em fase gasosa acoplada a detector de massas para pesquisa de canabinoides em matrizes biológicas como sangue total (ST) e fluido oral (FO). A análise de 11-nor-9-carbóxi-delta9-THC (THC-COOH) em amostras de ST por cromatografia gasosa envolve a derivatização desta molécula e, consequentemente, do THC extraído desta matriz (quando presente), uma vez que ambos estão presentes no mesmo extrato, constituindo mais uma etapa analítica e que requer maior controle das condições de reação. Por outro lado, a detecção de THC em FO pode ser realizada sem a realização desta etapa, o que constitui uma vantagem analítica. A determinação de THC-COOH e THC em ST não demonstrou repetibilidade, o que inviabilizou as análises qualitativas e quantitativas nesta matriz. A detecção de THC em FO se mostrou uma análise simples e passível de validação, porém com limite de detecção (200ng/mL) acima do recomendado pelas guias forenses internacionais (2 ng/mL). A metodologia analítica desenvolvida se mostrou compatível com aplicação na análise confirmatória em casos de intoxicação aguda pelo consumo de canábis, demonstrando a necessidade de utilização de técnicas de concentração de amostras como extração em fase sólida ou microextração em fase sólida, para obtenção de menores limites de detecção, podendo assim ser aplicado na rotina laboratorial para o monitoramento do uso frequente de canábis, e não apenas em casos de intoxicação aguda. Além disso, foi realizada uma abordagem sobre a interpretação da detecção de THC em diferentes matrizes biológicas. |