Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Baioco, Aline Policarpo |
Orientador(a): |
Rovani, Monique Tomazele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/289928
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Resumo: |
A reprodução é um dos pilares fundamentais da produção leiteira e a saúde do trato reprodutivo é um dos pré-requisitos para se obter índices reprodutivos satisfatórios. As doenças uterinas são responsáveis por altas perdas econômicas devido à redução na produção de leite, menores taxas de concepção, aumento no intervalo parto-concepção e descarte de animais por falhas reprodutivas. O sistema de produção animal tem sido apontado por causar grande impacto à saúde pública devido ao massivo uso de fármacos antimicrobianos no tratamento de doenças, contribuindo para resistência bacteriana. Neste sentido, novas alternativas têm sido estudadas, em humanos e animais, como opção à utilização de antibióticos. No presente estudo, avaliou-se a modulação da microbiota vaginal de vacas hígidas através da utilização de probióticos intravaginais, visando uma possível redução no uso de antimicrobianos. No primeiro estudo realizamos uma revisão bibliográfica acerca da utilização de probióticos intravaginais em vacas leiteiras, evidenciando que os trabalhos já publicados avaliaram os efeitos dos probióticos sobre o desenvolvimento de doenças no pós-parto, produção de leite e expressão de marcadores inflamatórios. Entretanto, os efeitos dos probióticos sobre a microbiota vaginal ainda não foram descritos. Dessa forma, no segundo estudo avaliamos os efeitos de cápsulas probióticas intravaginais sobre o pH e microbiota vaginal de vacas Jersey não gestantes. Lactobacillus rhamnossus administrados no grupo Probiótico se mantiveram viáveis até o D4, enquanto Lactobacillus reuteri não foi isolado da mucosa vaginal após o tratamento. O tratamento intravaginal no grupo Probiótico não foi capaz de modular o pH vaginal até o dia 14 e a microbiota vaginal em nenhum nível taxonômico (filo, família, gênero e espécie) no dia 7 após o tratamento (P>0,05). Alfa-diversidade, beta-diversidade e razão Firmicutes/Bacteroidota foram avaliados entre grupos e nenhuma diferença foi observada (P>0,05). Em conclusão, o tratamento com cepas probióticas de Lactobacillus rhamnossus e Lactobacillus reuteri não modulou a microbiota vaginal até o dia 7 pós-tratamento. Contudo, esta foi a primeira pesquisa a caracterizar a microbiota vaginal de animais tratados com bactérias ácido láticas e abre portas para melhor direcionamento de futuros estudos na área. |