Acurácia de equações de estimativa da taxa de filtração glomerular baseadas na cistatina c e creatinina séricas em pacientes com diabetes melito tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Boff, Roberta
Orientador(a): Silveiro, Sandra Pinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197488
Resumo: A doença renal do diabetes (DRD) acomete cerca de 30% dos indivíduos com diabetes melito (DM) e é mundialmente a principal causa de insuficiência renal terminal. A detecção e atual classificação da DRD em estágios leva em conta níveis de taxa de filtração glomerular (TFG) e de excreção urinária de albumina (EUA), já que esses dois parâmetros são preditores independentes de perda de função renal e de mortalidade. A TFG deve ser estimada a partir de equações que incluem a creatinina sérica, idade e gênero do indivíduo (equação CKD-EPI ou MDRD) e a EUA deve ser avaliada em amostra de urina. Como as equações de TFG baseadas na creatinina tendem a subestimar a TFG na faixa de normalidade e a superestimá-la na presença de doença renal, novas equações com outras substâncias endógenas, como a cistatina C têm sido avaliadas. A cistatina C é uma proteína sérica, identificada como um marcador alternativo da TFG, produzida por todas as células nucleadas e livremente filtrada pelos glomérulos. Tem sido considerado um sinalizador mais específico e sensível de perda de função renal e mais acurado para predizer progressão para doença renal avançada e mortalidade. Diretrizes recentes recomendam que seja feita também a estimativa da TFG com equações envolvendo a cistatina C (equação CKD-EPI cist C) quando existe dúvida de perda de função renal a partir das equações baseadas apenas na creatinina. No entanto, estudos em indivíduos com DM ainda apresentam resultados divergentes nesse sentido. O objetivo da presente revisão foi de descrever os achados existentes em pacientes com DM em relação à avaliação da TFG com equações envolvendo a cistatina C e creatinina séricas, tanto isoladamente como combinadas na mesma equação, comparando-as em relação à sua acurácia e capacidade preditora de eventos renais e de mortalidade.