Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bischoff, Tânia Gomes |
Orientador(a): |
Fonseca, Tania Mara Galli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/128891
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Resumo: |
A tese busca fazer um corte crítico às EADs, massificadas e normalizadas por mecanismos de controle em direção à serialização das subjetividades dos estudantes, problematizando a questão do aprender como acontecimento nos ambientes AVAs. Interroga até que ponto o aparato tecnológico possibilita encontros que produzam devires de uma cognição sensível e não somente o de uma recognição. Dispõe-se a cartografar e narrar situações de acontecimento no aprender a partir de análises provindas dos referenciais de Deleuze e Bakhtin considerados como intercessores que compõem o plano de reflexão. Operando a partir de situações vividas pela pesquisadora – e que posteriormente, são transformadas em narrativas- a tese aborda três posições de sujeito no ambiente AVA: a de professora, a de tutora e a de aluna e trata, dessa forma, de objetivar quando e de que forma se evidenciam nas situações analisadas o que se pode chamar de acontecimento intempestivo, do qual resultam processos de diferenciação e de diferença aos sujeitos nelas implicados. O interesse não se prende à busca de modelos, uma vez que qualquer modelo possui a desvantagem de vir a se degradar quando colocado como Ideia separada da vida, em planos transcendentes à mesma. É, portanto, a imanência que nos guia, e nossos procedimentos podem se situar na imagem da fita de Moebius, na qual corpo e pensamento se torcem e percorrem tanto a exterioridade como a interioridade, em enervantes continuidades. Nosso trabalho se passa na superfície, ali, onde formamos imagens das coisas que vemos ali onde as imagens-percebidas falam não de um extra-ser que as subsome e recalca. As imagens que produzimos pelo que vemos e pelo que também nos olha situam-se como reservatórios de potenciais a serem atualizados por nossa linguagem. O problema que concerne a nossa tese refere-se a uma questão que deve ser permanentemente problematizada para vir a ser absorvida não por sua ordem prescritiva, recognitiva e justificada, mas para tornar-se incessante desvio e crítica. |