Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cene, Vinicius Horn |
Orientador(a): |
Balbinot, Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/214533
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Resumo: |
Apesar de avanços recentes, a classificação confiável de sinais de eletromiografia de superfície (sEMG) permanece uma tarefa árdua sob a perspectiva de Aprendizagem de Máquina. Sinais de sEMG possuem uma sobreposição de classes inerente à sua natureza, o que impede a separação perfeita das amostras e produz ruídos de classificação. Alternativas ao problema geralmente baseiam-se na filtragem do sEMG ou métodos de pós-processamento como o Major-Voting, soluções estas que necessariamente geram atrasos na classificação do sinal e frequentemente não geram melhoras substanciais. A abordagem deste trabalho baseia-se no desenvolvimento de métodos confiáveis e resilientes sob a perspectiva de classificação que gerem saídas mais estáveis e consistentes para o classificador baseado em Extreme Learning Machines (ELM) utilizado. Para tanto, métodos envolvendo o pré-processamento e pós-processamento, a suavização do arg max do classificador, thresholds adaptativos e um classificador binário auxiliar foram utilizados. Os sinais classificados derivam de 12 canais de sEMG envolvendo três bases de dados diferentes onde 99 ensaios compostos pela execução de 17 movimentos distintos do segmento mão-braço foram realizados. Nos melhores resultados, os métodos utilizados atingiram taxas de acerto médio global de 66,99 ± 23,6% para a base de voluntários amputados, 87,10 ± 5,89% para a base de voluntários não-amputados e taxas superiores a 99% para todas as variações de diferentes ensaios que compõe a base de dados adquirida em laboratório. Já para a taxa de acerto média ponderada por classes, nos melhores resultados foram de 53,36 ± 18,2% para a base de voluntários amputados, 77,94 ± 6,22% para a base de voluntários não-amputados e taxas superiores a 91% para os ensaios da base de dados adquirida em laboratório. Ambas as métricas de taxa de acerto consideradas superam ou equivalem-se a alternativas descritas na literatura, utilizando abordagens que não demandam grandes mudanças estruturais no classificador. |