Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Kohlrausch, Eglê Rejane |
Orientador(a): |
Olschowsky, Agnes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/69802
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Resumo: |
O objeto de estudo desta tese são as ações de saúde mental desenvolvidas junto ao indivíduo com comportamento suicida na Estratégia Saúde da Família (ESF). Esta pesquisa é vinculada às “Ações de Saúde Mental na Estratégia Saúde da Família”, projeto financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), pelo Edital CT-Saúde/MCT/CNPq/MS 06/2008. Enquanto subprojeto contribuiu para avaliar as ações de saúde mental, fazendo um recorte para o atendimento ao indivíduo com comportamento suicida, já que cada situação de sofrimento psíquico requer ações que deem conta de sua especificidade de acolhimento e cuidado, dada sua prevalência. A pesquisa é avaliativa, qualitativa, desenvolvida na modalidade de estudo de caso, em que se utilizou a Avaliação de Quarta Geração para a construção do processo de condução da coleta e análise das informações. Essas foram coletadas por meio de 192 horas de observação e 15 entrevistas com a equipe ESF Pitoresca, como grupo de interesse. Pelo Método Comparativo Constante chegou-se à construção das categorias temáticas tecnologias relacionais, atendimento usuário-centrado e gestão do cuidado, subordinadas à categoria analítica processo de trabalho. Os trabalhadores da ESF avaliam que as tecnologias relacionais, junto com o cuidado clínico, são fundamentais para o atendimento ao indivíduo com comportamento suicida, principalmente porque o vínculo que têm com eles favorece a procura em caso de necessidade. Salientam que a postura de acolhimento que a equipe tem faz com que se torne mais ágil o acesso à ESF no caso do comportamento suicida se agravar. Em relação ao atendimento usuário-centrado trazem muitas dúvidas na avaliação do risco de suicídio, ao mesmo tempo em que conseguem construir um cuidado individualizado e de acordo com as necessidades do indivíduo com comportamento suicida. Sobre a gestão do cuidado, avaliam que é fundamental o trabalho em equipe para o atendimento ao comportamento suicida. Poder contar com a parceria da equipe de matriciamento da Secretaria da Saúde do município de Porto Alegre e das alunas de enfermagem em saúde mental da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do RS proporciona segurança na abordagem do comportamento. No entanto, se ressentem da falta de uma rede estruturada em saúde mental que acolha os casos mais graves. A ESF Pitoresca vem construindo uma atuação que se insere no modo psicossocial de atendimento em saúde mental, valorizando as tecnologias relacionais como estratégias fundamentais para o atendimento ao indivíduo com comportamento suicida. |