Gestão esportiva amadora : estudo de um circuito de futsal da cidade de Alvorada, Rio Grande do Sul

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Gonçalves, Guilherme De Oliveira
• Orientador(a): Myskiw, Mauro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Gestão do esporte; Futsal; Futebol
• Palavras-chave em Inglês: Management; Amateur sport; Futsal; Football
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248749

A presente pesquisa tem como contexto um olhar mais específico para a gestão esportiva realizada dentro do circuito de futsal no Município de Alvorada, Rio Grande do Sul. Problematizo que parte da literatura especializada sobre gestão esportiva não tem tratado do fenômeno a partir de uma gestão híbrida, que envolve articulação comunitária, privada e pública, como também do fato de que existe uma invisibilidade a respeito do futsal quando se trata dos estudos da gestão nessa perspectiva. Assim, o objetivo da investigação desenvolvida foi compreender a gestão esportiva comunitária no circuito de futsal de Alvorada, analisando ações de pessoas/protagonistas, trajetórias e desafios de equipes e os modos de realização de amistosos e competições. A pesquisa foi realizada na perspectiva dos estudos qualitativos, tendo como forma de produção de dados empíricos: entrevistas com diferentes protagonistas do circuito, realização de observações participantes, levantamento e sistematização de documentos. As análises do material empírico foram desenvolvidas numa perspectiva interpretativa emergente dos dados. Essas análises foram apresentadas em 3 capítulos, cada um deles dedicados a entender a gestão esportiva comunitária: o primeiro, a partir da visão das pessoas/protagonistas; o segundo, a partir das equipes; e o terceiro, a partir dos amistosos e competições. Olhando para o que aprendi no desenvolvimento desses capítulos, pude compreender que a gestão esportiva no circuito de futsal de Alvorada envolve formas de conferir visibilidade às pessoas que estão engajadas em processos de aprendizagem contínuo de um modo de produzir experiências difíceis de serem classificadas como profissionais, amadoras ou bricolagens, pois elas se constituem como universos híbridos. Não há dúvida de que o circuito é um importante espaço de lazer, mas, ao mesmo tempo, é um lugar de empreendimentos voltados para a produção de rendas das mais diversas formas, grande parte caracterizadas pela informalidade das relações.