Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Campos, Felipe Lopes |
Orientador(a): |
Avancini, Cesar Augusto Marchionatti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/101662
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Resumo: |
No defrontar-se com os problemas relacionados às condições de saúde humana ou animal, mais especificamente as doenças infecciosas, os seres humanos das mais diversas culturas produzem conhecimentos e recursos para debelá-las. Esse reconhecimento tem despertado em investigadores em ciência o interesse pelo desenvolvimento de pesquisas etnográficas, como acontece aqui no estado do Rio Grande do Sul, visando o levantamento de espécies de plantas medicinais utilizadas por diferentes comunidades. A possibilidade de encontrar entre as plantas nativas alguma propriedade antimicrobiana constitui-se um grande desafio principalmente em um momento com relatos de resistência de microrganismos a inúmeros fármacos e desinfetantes convencionais existentes. Nesse sentido objetivando avaliar a ação desinfetante de plantas consideradas medicinais no Rio Grande do Sul assim como de desinfetantes convencionais como fungicidas, foram utilizadas cepa de Candida albicans ATCC e 21 isolados de Candida krusei, nove isolados de Candida rugosa e um isolado de Candia albicans, em mastite bovina. As plantas foram selecionadas por pesquisa bibliográfica cujo teor tivesse relação com estudos etnográficos no Rio Grande do Sul e, na sequência, foram realizados testes de triagem na forma de decocção e extrato hidroetanólico hidratado (EH), obtido de maceração hidroetanólica 70º GL, desalcoolizada e hidratada ao volume inicial, ambas as formas na proporção 5g/100 mL, frente as densidade as populacionais 105, 104 e 103 UFC/mL da cepa padrão, nos tempo de contato de uma e 24 horas. Da etapa de triagem foi selecionada a planta “Macela” Achyrocline saitureioides na forma de EH para teste com os isolados com as mesmas densidades populacionais usadas na triagem e tempos de contato iniciando em 15 minutos até o tempo em que não mais se observava o crescimento de colônias. Os desinfetantes convencionais Iodóforo e Amônia Quaternária (QAC – cloreto de cetil trimetilamônio) nas concentrações de 100%, 50% e 25%, foram confrontados com a cepa padrão e os 31 isolados de campo na densidade populacional de 106UFC/mL, nos tempos de contato de 15, 30 e 60 minutos, baseado na técnica do teste de suspensão na avaliação quantitativa da atividade fungicida e leveduricida de desinfetantes e antissépticos. A forma de decoto não apresentou diminuição logarítmica nas densidades populacionais testadas, nos tempos preconizados e a forma EH demonstrou diminuição logarítmica e tendo a marcela inibido o crescimento da cepa padrão já na primeira hora de contato sendo, por isso, escolhida para os testes com os isolados que apresentaram inativação entre os tempos contato de 30 minutos e 12 horas. Nos desinfetantes convencionais a menor concentração testada, no menor tempo de contato já foi capaz de inativar as células de leveduras, como era esperado. Em relação a atuação de Achyrocline satureioides a mesma apresentou na forma EH 5g/mL ação que nos permite sua utilização no controle da densidade populacional da levedura Candida spp. |