Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Colombo, Nilza Cristina Taborda de Jesus |
Orientador(a): |
Silveira, Paulo Antonio de Menezes Pereira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259179
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Resumo: |
O tema desta pesquisa é a experiência nos espaços museais a partir da ativação do espaço suprassensorial em duas instituições museais dedicadas à arte contemporânea: a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e o Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. O espaço suprassensorial pode ser entendido como aquele que atravessa o corpo, suscitando-o a uma mudança. Pode ser, de igual forma, uma vivência através da afetação do corpo em um determinado lugar. A motivação da investigação é busca pelo entendimento das impressões que a autora teve em seu próprio corpo ao visitar o Instituto Inhotim em 2013. Tendo observado as próprias experiências em visitas a espaços museais distintos, a autora decidiu pesquisar a hipótese de que o corpo possa não ser valorizado em sua plenitude sensorial em função da neutralidade espacial resultante de concepções arquitetônicas que contribuem para ampliar ou reduzir a distância entre o corpo e as obras de arte. O objetivo é estudar as formas de vivência do corpo como ser senciente no espaço museal testando a ativação do espaço suprassensorial em visitas aos dois lugares eleitos. Como metodologia, será aplicado o método qualitativo na linha fenomenológica com aporte teórico em Merleau-Ponty, Martin Heidegger, Gaston Bachelard, entre outros. No primeiro capítulo, a trajetória do conceito de espaço é revisitada desde a Antiguidade até o presente no Ocidente, observando o advento da perspectiva linear e a primazia da visão sobre os demais sentidos e culmina na formulação do conceito de espaço suprassensorial. No segundo capítulo, esse conceito será verificado no espaço intramuros da Fundação Iberê Camargo em um percurso que abrange a vivência desde a chegada na edificação até a imersão nos espaços expositivos. No terceiro capítulo, a verificação do espaço suprassensorial se dará nos espaços extramuros do Instituto Inhotim analisando as relações estabelecidas entre corpo, obra de arte e espaço. Com a união entre a pesquisa e o testemunho dessas vivências da autora em sua abordagem fenomenológica, busca-se aproximar o leitor de uma relação mais efetiva entre corpo, obra de arte e arquitetura. |