Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gobetti, Caren |
Orientador(a): |
Garcia, Cassia Virginia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/166269
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Resumo: |
O cloridrato de tizanidina é um relaxante muscular esquelético de ação central, utilizado no tratamento de espasticidade. Esse fármaco é comercializado apenas sob a forma de comprimidos, o que evidencia a necessidade do desenvolvimento de formulações líquidas orais. No ambiente hospitalar, este aspecto é contornado com a preparação de suspensões derivadas, de modo a permitir a administração em crianças e em adultos com deglutição prejudicada, mas não há dados sobre sua estabilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade físico-química e microbiológica de formas farmacêuticas líquidas preparadas em ambiente hospitalar a partir da derivação de comprimidos de cloridrato de tizanidina, empregando como metodologia a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e análise microbiológica. Um método simples e indicativo de estabilidade foi desenvolvido e validado por CLAE quanto a especificidade, linearidade, limite de detecção e quantificação, precisão, exatidão e robustez. As formulações líquidas foram preparadas em triplicata e acondicionadas em frasco de polietileno tereftalato (PET) âmbar e de vidro âmbar, que foram armazenados sob três diferentes condições: em temperatura ambiente, sob refrigeração e à 40 °C. Foram coletadas amostras a cada 7 dias por um período de 56 dias para a estabilidade físico-química. As formulações líquidas foram analisadas e demonstraram ser quimicamente estáveis durante 56 dias, permitindo um período de utilização prolongado. Entretanto, a determinação da estabilidade microbiológica mostrou que estas formulações estão propensas à contaminação microbiana, o que reduziu drasticamente a sua estabilidade para 7 dias, em ambos os frascos e em todas as temperaturas avaliadas. A qualidade microbiológica foi uma questão crítica, uma vez que as formulações foram produzidas apenas em água para injetáveis e não havia conservantes presentes na formulação. Os resultados deste estudo podem servir de referência para preparar derivações de cloridrato de tizanidina em uso hospitalar, uma vez que se demonstrou a confiabilidade do intervalo de tempo de armazenamento e as condições adequadas para o uso. De acordo com os resultados deste estudo de estabilidade, este fármaco pode ser incorporado na rotina de preparo das derivações dos hospitais, atendendo a uma demanda já há tempos sinalizada. |