Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Fabíola |
Orientador(a): |
Mielniczuk, Joao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/25061
|
Resumo: |
Os modelos de simulação, uma vez calibrados localmente, são ferramentas úteis para a avaliação dos impactos da agricultura sobre a dinâmica do carbono orgânico do solo (COS) e planejamento de sistemas agrícolas sustentáveis em escala regional. O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar as alterações no estoque de carbono por meio do estudo da evolução espaço-temporal dos sistemas de uso e manejo dos solos de uma área localizada ao norte da zona urbana do Município de Vacaria - RS, por simulações com o modelo Century – versão 4.0, apoiado em levantamentos históricos e técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Além disto, estimou-se as emissões de CO2 pelos solos desta região e seu potencial de seqüestro relacionado à adoção de cenários conservacionistas. Para tanto, uma base de dados geoespaciais foi criada em um Sistema de Informações Geográficas (SIG). O modelo Century foi calibrado com os estoques de COS obtidos por amostragem (0-20cm de profundidade) sob vegetação nativa e sob lavouras da região de estudo. Foram realizadas simulações com o modelo para cada combinação “solo - posição na paisagem - início da agricultura”, caracterizando as unidades de simulação. Verificou-se que, para o período atual (ano 2008), a mudança de uso do solo, representada pela conversão da vegetação nativa em agricultura, causou uma redução no conteúdo de carbono ao longo dos anos, sendo que as lavouras com maior tempo de exploração e submetidas ao preparo convencional apresentaram os menores estoques. Por outro lado, nas simulações futuras (ano 2058) verifica-se que todas as unidades de simulação podem recuperar, e até superar, os estoques de carbono orgânico encontrados no solo sob vegetação nativa de campo. Conforme os resultados de emissão e adição de carbono no solo, verificou-se que, mesmo com a adoção de 50 anos de preparos conservacionistas (2008 a 2058), obtém-se um balanço de CO2 negativo (emissão). Porém, os resultados apontam uma tendência de diminuição futura destas emissões, havendo, com isso, um aumento das adições (seqüestro) de carbono no solo ao longo do tempo. |