Comportamento de infidelidade em homens e mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Scheeren, Patrícia
Orientador(a): Wagner, Adriana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/157439
Resumo: Este trabalho objetivou compreender os fatores envolvidos na infidelidade em homens e mulheres casados ou coabitando a partir de quatro domínios importantes para sua compreensão: características pessoais, características do companheiro(a), casamento e contexto. Para responder aos objetivos, o tema foi desenvolvido ao longo de cinco estudos. O primeiro artigo tratou de uma revisão sistemática da literatura sobre a infidelidade nos últimos cinco anos no cenário nacional e internacional e buscou identificar a maneira como a temática vem sendo pesquisada. Constatou-se deficiências nas pesquisas, tais como a não explicitação da definição da infidelidade, grande diversidade de instrumentos e baixo rigor metodológico. Desta forma, o segundo estudo teve por objetivo propor uma medida de infidelidade a partir do que homens e mulheres consideram comportamentos de infidelidade emocional, sexual, virtual emocional e virtual sexual. Este artigo demonstrou a não existência de diferenças significativas entre os comportamentos de infidelidade de homens e mulheres e sugeriu tratar a infidelidade como um fenômeno único, pois as tipologias acabam por gerar uma visão reducionista do constructo O estudo subsequente tratou de investigar a vivência da infidelidade em homens e mulheres, descrevendo frequência, tipos de comportamentos e motivos de busca da infidelidade. Ambos os sexos tiveram comportamentos de infidelidade semelhantes e o principal motivador foi a insatisfação com a relação e com o companheiro(a). Em seguida, os dois últimos estudos visaram investigar a diferença entre homens e mulheres que foram infiéis daqueles que se mantiveram fiéis ao parceiro(a) e delinear os preditores da infidelidade. Os achados apontaram para o domínio casamento tendo uma grande importância na diferenciação dos grupos, além de ser um preditor da infidelidade juntamente com as variáveis contextuais. Desta forma, dada a importância do domínio casamento para a compreensão da temática, conclui-se que a infidelidade se trata de um fenômeno relacional, demonstrando a necessidade de clínicos avaliarem a qualidade da relação e o contexto que predispõe ao risco de infidelidade.