Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Daniele Vargas de |
Orientador(a): |
Van der Sand, Sueli Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/34151
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Resumo: |
O Arroio Dilúvio faz parte de uma importante bacia do município de Porto Alegre, RS, possuindo 17.605m de extensão sendo a nascente no município de Viamão e deságue no Lago Guaíba, que recebe vários tipos de dejetos oriundos de esgoto pluvial, doméstico e hospitalar. Sendo assim, o Arroio recebe uma população microbiana diversificada, podendo alguns destes microrganismos apresentarem resistência a diferentes antimicrobianos e, portanto, atuar como possíveis disseminadores de genes de resistência. O objetivo do presente estudo foi avaliar a diversidade da população bacteriana Gram negativa das águas do Arroio Dilúvio, buscando identificar e caracterizar a população de acordo com o seu perfil de resistência a antimicrobianos e detectar a presença de genes de resistência a β-lactâmicos. As coletas ocorreram em cinco pontos nas diferentes estações do ano. As amostras coletadas passaram por isolamento e esgotamento da população bacteriana através da semeadura em placas contendo diferentes meios de cultura seletivos. Para a caracterização do perfil de resistência foi utilizado o método de difusão em disco utilizando antibióticos de diferentes classes. Após a identificação bacteriana foi observado a prevalência de bactérias da família Enterobacteriaceae. Aproximadamente 67% dos isolados das coletas 1 e 3, cerca de 52% dos isolados da coleta 2 e mais de 95% da coleta 4 foram resistentes a dois ou mais antimicrobianos. Quanto à presença dos genes de resistência foi observado que 43,54% (27/62) dos isolados apresentaram amplificação para os genes, blaTEM, e/ou blaSHV. Dentre estes 33,87% (21/62) foram positivos para o gene blaTEM, 9,67% (6/62) para o gene blaSHV e 3,22% (2/62) foram positivos para ambos os genes. |