Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pressotto, Paulo Henrique |
Orientador(a): |
Schmidt, Rita Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/116629
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Resumo: |
A tese Espelhos narrativos: a questão do sujeito em João Silvério Trevisan e Pedro Almodóvar tem como objetivo realizar uma análise comparativa entre o romance Em nome do desejo (2011), do escritor paulista João Silvério Trevisan, e os filmes A lei de desejo (1987) e Má educação (2004), do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. As relações estabelecidas entre o romance e os filmes se dão através do espelho como um tropo comparativo e entendido como uma figura que simula o movimento de repetição, de aproximação e diferença entre os textos. Tomando como base conceitos teóricos sobre linguagens e formas, as convergências e diferenças entre literatura e cinema são refletidas. Os conceitos sobre intertextualidade e interculturalidade, que estabelecem a aproximação entre os objetos, são evidenciados. Questões sobre o poder dominante e o sujeito na contemporaneidade são abordadas, assim como se discute temas e conceitos como a violência e o olhar panóptico. Com os pressupostos da teoria queer, verifica-se o deslocamento e a subversão do sujeito ex-cêntrico e o desejo desse sujeito como propulsor do ato político. O estudo permite a reflexão sobre a importância de se aplicar e ensinar o romance e os filmes em sala de aula, pois as histórias neles relatadas tratam, entre outros temas, da representação e constituição do sujeito ex-cêntrico. Com isso, poderá surgir uma abertura para discussão e diálogo sobre a identidade desse sujeito e, como consequência, a quebra da doxa que talvez possibilite amenizar, por meio dos discursos artísticos, a discriminação e o pré-conceito na sociedade. |