Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jacques, Guilherme Ebani |
Orientador(a): |
Nunez, Washington Peres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188406
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Resumo: |
A camada porosa de atrito (CPA) é um tipo de revestimento asfáltico com elevado volume de vazios. Por apresentar elevada porosidade, a água da chuva é drenada para dentro do revestimento e escoada por drenos laterais. Entretanto, a distribuição granulométrica mais aberta pode causar escorrimento do ligante asfáltico durante o transporte da mistura. Esta pesquisa objetiva analisar a viabilidade técnica de se produzirem misturas do tipo CPA a temperaturas intermediárias e sem emprego de fibras. A redução das temperaturas de mistura e compactação foi possível por meio da incorporação de um agente surfactante, EvothermTM P-25. Além do escorrimento, as características mecânicas das CPAs foram avaliadas através dos ensaios Cantabro, Dano por Umidade Induzida, Resistencia à Tração por compressão diametral e Módulo de Resiliência. Também foram realizados ensaios de permeabilidade. Os resultados foram comparados com aqueles obtidos em misturas porosas quentes, usadas como referência. As misturas mornas apresentaram escorrimento satisfatório quando comparadas às respectivas misturas de referência e obtiveram resultados semelhantes no ensaio de perda por abrasão. A retirada das fibras de celulose das misturas usinadas a temperaturas intermediárias aumentou a porcentagem de vazios e a permeabilidade, quando comparadas com as misturas usinadas a quente com fibras de celulose. Todas as misturas estudadas atingiram o mínimo de 80 % resistência à tração retida exigido pela ASTM D7064-(13). Quanto aos resultados de resistência a tração não houve diferença significativa nos valores medidos, sendo as misturas de referência mais rígidas que as misturas mornas. O ensaio de módulo de resiliência nas misturas quente e morna com ligante polimerizado AMP 60/85 apresentou resultados semelhantes, ao passo que a mistura morna com AMP 65/90 apresentou resultado inferior quando comparado à mistura quente de referência. Globalmente, verificou-se a viabilidade de se produzirem camadas porosas de atrito a temperaturas intermediárias com emprego de agente surfactante, o que, além de trazer benefícios ao meio ambiente (pela redução de emissões), favorece a pavimentação asfáltica em regiões de clima frio e/ou localizadas a grandes distâncias de usinas de asfalto. |