Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Kasper, Carlos Benhur |
Orientador(a): |
Fabian, Marta Elena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10944
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Resumo: |
Entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006 foram realizados estudos sobre a abundância relativa de mamíferos de médio e grande porte no Parque Estadual do Turvo (PET), Rio Grande do Sul, Brasil. O PET localiza-se no extremo noroeste do Estado, junto às divisas da Argentina e do Estado de Santa Catarina. O Parque possui 17.491 ha e é o último remanescente representativo da Mata Pluvial do Alto Uruguai. Sua localização, contígua a região de Misiones pode ser considerada como um dos extremos do Corredor Verde, uma ampla região florestal que estende-se pela Argentina até o Parque Nacional do Iguaçu. Esta região abriga uma grande diversidade de fauna e as populações mais austrais de diversas espécies, tendo portanto grande importância conservacionista. No total foram registradas 29 espécies de mamíferos de médio e grande porte no PET. As espécies de mamíferos cujos registros mostraram-se mais abundantes foram Dasyprocta azarae e Sylvilagus braslienisis.Entre os Carnivora, Nasua nasua e Leopardus pardalis foram as espécies mais comumente registradas. Os indivíduos de Leopardus pardalis, foram individualizados por foto-identificação. No total, obteve-se o registro de ao menos 26 indivíduos em toda área do Parque. Através de análises de capturara e recaptura estimou-se a densidade local de L. pardalis em 0,20 indivíduos por km². Entre os ungulados a espécie com maior número de registros foi Pecari tajacu, embora Tapirus terrestris seja uma espécie facilmente registrada na área. Constatou-se a extinção local de Tayassu pecari, não registrada na área mesmo após dois anos de estudos. Os resultados obtidos fornecem uma base de dados para o aprofundamento dos estudos populacionais, o monitoramento da população de mamíferos do PET, além de servirem como alerta da fragilidade deste ecossistema. |