Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Spohr, Gabriela |
Orientador(a): |
Machado, Joao Armando Dessimon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/25900
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Resumo: |
A temática de desenvolvimento tem sido debatida por diversos autores e este trabalho busca a convergência entre conceitos. A implicação é que desenvolvimento engloba as dimensões econômicas e sociais e, devem ainda ser consideradas características e especificidades regionais. A região estudada é o Noroeste do Rio Grande do Sul, onde se constata a desigualdade entre os níveis de desenvolvimento dos 216 municípios, utilizando como indicador o Idese. Nesse contexto, o objetivo do trabalho consiste em investigar se há relação entre os níveis desiguais de desenvolvimento e a dinâmica setorial dos municípios da região. Entende-se por dinâmica setorial as macroespecializações (agropecuária, indústria ou serviços) de cada município identificadas por meio do VAB. A análise da relação indica que à medida que o nível de desenvolvimento diminui a participação da agropecuária no VAB total aumenta. A partir desse resultado, o trabalho ainda traz a comparação das atividades agropecuárias entre grupos de municípios, um de alto e outro de baixo desenvolvimento, mas, os dois apresentam a maior parte da renda decorrente do setor agropecuário. As análises procedentes mostram que as principais atividades agropecuárias são as mesmas nos dois grupos – soja, milho e leite – porém, o que os diferencia é que no grupo de alto desenvolvimento há uma contribuição mais efetiva na geração de renda e emprego e ainda, um estímulo maior às atividades relacionadas à produção agropecuária do que no grupo de baixo desenvolvimento. Portanto, não é o setor ou as atividades que influenciam a desigualdade no desenvolvimento da região, mas sim, os desencadeamentos por essas originados. Sendo assim, para que os municípios de baixo desenvolvimento possam melhorar seus indicadores, é necessária a promoção de pesquisas e melhoramentos nas atividades já existentes e incentivos e investimentos na estrutura antes e após a produção (como atividades de apoio à produção e de comércio) para que elas tenham potencial de contribuir para o processo de desenvolvimento. |