Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Adamatti, Deise Santos |
Orientador(a): |
Bergmann, Carlos Perez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/149394
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Resumo: |
O concreto armado é um dos materiais de construção mais utilizados atualmente. Um dos fatores que levaram a essa preferência foi a maior durabilidade dos componentes, uma vez que o aço inserido no concreto se protege do ambiente externo e, consequentemente, de uma agressividade intensa pelo cobrimento de concreto empregado. Porém, mesmo considerando que um concreto adequadamente dosado, lançado e curado tende a ser durável, casos de deterioração prematura das estruturas de concreto podem ocorrer, trazendo à tona a importância do controle dos fatores responsáveis pela degradação natural da estrutura. Entre os fatores de deterioração, destaca-se a corrosão de armaduras, devido a sua elevada incidência e potencial de dano. Nas estruturas de concreto armado, são utilizados espaçadores para garantir o cobrimento especificado em projeto e o consequente confinamento do aço, garantindo assim o aumento da vida útil da estrutura. No entanto, a interface espaçador-concreto pode se tornar um ponto frágil para a entrada de agentes agressivos, como os íons cloreto. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dessa interface utilizando espaçadores de argamassa industrializados e espaçadores de plástico, bem como a condição de exposição a que o concreto é submetido. Para a viabilização do estudo, foi utilizada a técnica de aceleração de corrosão, baseada no ensaio denominado Corrosão Acelerada por Imersão Modificada (CAIM) com aplicação de voltagem constante e corrente constante. Foram moldados corpos de prova em laboratório, com dimensões de 10 × 10 × 20 cm, estabelecidas pelo CAIM, com a utilização de dois tipos de espaçadores e cobrimentos estabelecidos de 25 mm e 50 mm, além de uma barra de aço com diâmetro de 12,5 mm, simulando uma situação real. Para a avaliação dos dados, as amostras passaram por análise microscópica, ensaio colorimétrico e de redimensionamento a laser, a fim de realizar análises qualitativas e quantitativas dos resultados. Este estudo verificou que tanto espaçadores de argamassa quanto de plástico contribuíram para uma maior degradação na região dos espaçadores, porém os de plástico apresentaram desempenho inferior quanto à ascensão de cloretos já na fase da iniciação. Além disso, a condição de exposição por ciclos de calor influencia claramente na interface entre espaçador e concreto, em especial nos espaçadores de plástico. |