Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Gustavo da Silva |
Orientador(a): |
Teixeira, Igor Salomão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/281881
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Resumo: |
A presente tese tem como objetivo principal discutir as posições políticas adotadas pela Igreja em relação ao imperador Frederico II durante o pontificado de Gregório IX. A pesquisa visa compreender como se deram as aproximações e os distanciamentos entre esses personagens. Questiona-se a ideia de um poder soberano e absoluto da Igreja, como elaborado por historiadores por meio do conceito de “Reforma Gregoriana”. Exploramos documentos das chancelarias imperial e papal, inquerindo sobre como a norma e o saber jurídico desempenharam papéis de destaque na resolução de conflitos e negociações. Salientamos ainda, as produções literárias do período, destacando-se obras como Cronica, de Salimbene de Adam, Cronica, de Ricardo de San Germano, e Historia Majora, de Matheus de Paris. Defendemos que a aplicação do conceito de soberania, Estado e política antagônica permite ampliar o entendimento sobre o período, marcado por idas e vindas, negociações e lutas armadas. A análise fornece elementos que permitem superar a concepção de uma "monarquia papal", durante o surgimento das monarquias nacionais. Estas últimas, não necessariamente têm sua origem na modernidade, mas possuem raízes profundas na Idade Média. |