Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Laureano, Greice Helen da Costa |
Orientador(a): |
Camey, Suzi Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199064
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado com o intuito de preencher lacunas da literatura de epidemiologia nutricional no que se refere a avaliação do impacto sobre a utilização das suposições de frequência do consumo alimentar, diário ou episódico, e o uso de covariáveis (Questionário de Frequência Alimentar (QFA), sexo e idade) na estimação da distribuição do consumo alimentar usual para populações dnos métodos National Cancer Institute (NCI), Multiple Source Method (MSM) e o Statistical Program to Assess Dietary Exposure (SPADE). Para tanto, foi elaborado um artigo que comparou o impacto da escolha da suposição de consumo diário ou episódico, assim como a influência da utilização do QFA na acurácia dos métodos. Ainda, no segundo artigo, foi verificado se o uso das covariáveis sexo e idade influenciaram a acurácia dos métodos. Em ambos artigos o vício relativo foi a medida de acurácia empregada e os dados de consumo usados foram os de uma pesquisa que coletou 20 Recordatórios Alimentares de 24 horas (R24h) de 302 pessoas residentes na cidade do Rio de Janeiro – Brasil. Os resultados mostraram que: Para componentes alimentares de frequência de consumo diária (até 0,1% de R24h iguais a zero) as estimativas mais acuradas foram as com uso da suposição de consumo diário em todos os métodos. Em componentes alimentares com frequência de consumo episódica de nível intermediário (entre 20% e 75% de R24h iguais a zero) as estimativas mais acuradas ocorreram com o MSM fazendo o uso da suposição de consumo episódico. Já em componentes alimentares com frequência de consumo episódica de nível baixo (no mínimo 76% de consumos iguais a zero nos R24h), as estimativas mais acuradas utilizando a suposição de consumo episódico foram: o No método MSM na estimação dos percentis menores ou iguais a 25 e nos métodos SPADE e NCI na estimação da média e os percentis maiores ou iguais a 50. Em relação ao uso do QFA no ajuste dos métodos: o Discreto aumento de acurácia dos métodos MSM (principalmente para a média e percentis acima de 75) e SPADE (sobretudo para percentis abaixo de 25). Quanto a utilização das covariáveis sexo e idade no ajuste dos métodos: o Os métodos não foram impactados para componentes alimentares de frequência de consumo diário; o Para as frequências de consumo episódica de nível intermediário: O NCI teve resultados, em geral, piores quando comparado aos sem ajuste; Os métodos MSM e o SPADE não foram impactados. o Para as frequências de consumo episódica de nível baixo: O NCI foi impactado, em geral, com piora nos resultados; O MSM sofreu impacto, em geral, com melhora nos resultados; O SPADE não foi impactado. Com esses achados, aconselha-se: Utilizar em todos os métodos a suposição de frequência de consumo diário para componentes alimentares de frequência de consumo diária. Utilizar a suposição de frequência de consumo episódico em componentes de frequência de consumo episódico de nível intermediário: o Emprego do método MSM na estimação dos percentis 5 e 10; o Uso do NCI, MSM ou SPADE na estimação dos demais parâmetros da distribuição. Utilizar da suposição de frequência de consumo episódico em componentes de frequência de consumo episódico de nível baixo: o Emprego do método MSM na estimação dos percentis menores ou iguais a 25; o Uso dos métodos SPADE e NCI para estimativa da média e dos percentis acima de 25. Utilizar o QFA no SPADE e MSM quando se desejar o máximo de acurácia nas estimações e não houver restrições orçamentárias. Fazer o uso de sexo e idade como covariável no método MSM quando se tratarem de componentes alimentares com frequência de consumo episódico de nível baixo. |